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COVID-19: Letônia será o 1º país a lançar app de rastreamento de Google e Apple

Por| 25 de Maio de 2020 às 12h15

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A Letônia, república européia situada no Mar Báltico, quer se o primeiro país a lançar um aplicativo realemte efetivo utilizando a API criada por Google e Apple para ajudar a rastrear os contaminados pela COVID-19. Outras nações, como Cingapura e Austrália, já lançaram suas versões do app, que funcionaram de forma irregular. Isso porque o iPhone não suporta a abordagem de usar a frequencia de curto alcance do Bluetooth como referência para medir os riscos de infecção.

O aplicativo letão leva o nome de Apturi Covid (ou "Pare o Covid", em português) e é totalmente baseado na API lançada na semana passada pela Apple e pelo Google, cujos sistemas operacionais - iOS e Android - executam 99% dos smartphones ao redor do mundo. Em comunicado, os desenvolvedores do app afirmam que "acreditam que a dependência desse padrão garantirá ampla adoção e também compatibilidade ao longo do tempo com aplicativos de rastreamento de contatos em todo o mundo, que também devem adotar a mesma estrutura de notificação de exposição".

Em um primeiro momento, o Apturi Covid funcionaria apenas dentro da Letônia, cuja população é de quase dois milhões de pessoas. No entanto, é possível que ele encontre compatibilidade futura com outros países europeus - como Alemanha, Suíça e Estônia (este último também localizado no Mar Báltico) - que também estão desenvolvendo apps com a API Google / Apple e querem que seus apps tenham interoperabilidade com os de outras nações.

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Para que haja essa essa interoperabilidade o uso do bom e velho roaming permitiria que um aplicativo funcionasse quando um usuário viajar para o exterior. Com isso, os governos teriam maior assetividade para facilitar as restrições de viagens, sem desencadear uma segunda onda da pandemia.

Como funciona a API da dupla Google /Apple?

"Uma das técnicas mais eficazes que as autoridades de saúde pública usaram durante os surtos é chamada rastreamento de contato. Por meio dessa abordagem, as autoridades entram em contato, testam, tratam e aconselham as pessoas que podem ter sido expostas a uma pessoa afetada", explicam as companhias em comunicado.

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Dessa forma, a nova API utiliza o método de rastreamento para identificar se um usuário teve contato ou esteve próximo de alguém diagnosticado com o novo coronavírus. No entanto, a pessoa deve autorizar a divulgação anônima dessa informação para o funcionamento do serviço, que será compartilhada por Bluetooth aos dispositivos próximos.

No caso de ter contato, os usuários somente receberão um aviso da suspeita, mas não recebem a identidade da pessoa diagnosticada com a COVID-19. "A notificação de exposição tem o objetivo específico de notificação rápida, que é especialmente importante para retardar a propagação da doença com um vírus que pode ser transmitido de forma assintomática", esclarecem a Apple e o Google.

Vale lembrar que a medida é opcional, ou seja, os usuários de ambos os softwares podem optar por receber notificações de exposição ou não. "Cada usuário decide se aceita ou não as notificações de exposição".

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Além disso, a tecnologia não rastreia a localização do usuário e cabe ao indivíduo relatar uma possível exposição ao aplicativo de saúde pública que seja utilizado em sua região.

Fonte: Reuters