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Rumor | Huawei P40 Pro pode ser o primeiro smartphone com bateria de grafeno

Por| 11 de Dezembro de 2019 às 12h05

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(Imagem: Reprodução/Gizmochina)
(Imagem: Reprodução/Gizmochina)

Um vazamento feito pelo Equal Leaks (via Telegram), e viralizado no Twitter, indica que a fabricante chinesa Huawei está trabalhando em uma nova tecnologia de bateria para seus próximos flagships — o P40 e o P40 Pro. Segundo o vazamento, pelo menos o P40 Pro contará com bateria de grafeno de alta capacidade em suas especificações técnicas.

Pelas informações, a bateria do P40 Pro traria maior desempenho na gestão de energia do aparelho, dada a sua compatibilidade com uma também recentemente desenvolvida tecnologia de recarga rápida de 50W de potência: o vazamento fala em uma recarga completa, de 0% a 100%, em até 45 minutos.

Outras informações dispostas no vazamento dão conta de uma especificação de hardware mais “parruda”: um display “cachoeira” de 6,5 polegadas, em formato OLED e resolução quad HD+, com taxa de renovação de quadros de 120Hz, prometendo 98% de tela compondo a frente do aparelho. Na parte frontal, inclusive, fala-se em um pequeno entalhe (notch) em formato de pílula para dois sensores fotográficos para selfies.

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Dentro dos smartphones P40, espera-se um processador Kirin 990 com capacidades 5G, mas ainda não há informações sobre armazenamento e memória RAM. Na traseira, o vazamento indica cinco sensores fotográficos, sendo que quatro podem incluir uma lente grande angular de 20 megapixels, uma teleobjetiva de 12 megapixels, uma lente macro e um sensor Time of Flight, para profundidade. Todas as câmeras traseiras devem gravar vídeos com resolução 4K.

Estranhamente, apesar das relações estremecidas com o governo dos Estados Unidos e diversas empresas americanas, os rumores apontam que o Huawei P40 deve chegar com sistema operacional Android 10 reconfigurado para uma nova EMUI. Datas e possíveis preços ainda são desconhecidos, mas a Huawei costuma lançar novos modelos da série "P" em meados de março, então é possível que tenhamos novidades no primeiro trimestre de 2020.

Tá, mas e daí que é grafeno?

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A adoção do grafeno como tecnologia de composição de baterias e (muitas) outras atribuições não é exatamente nova, embora isso seja inédito no mercado de consumo de smartphones. O grafeno é bastante utilizado, por exemplo, na criação de tecnologias e roupas espaciais e empregado em elevadores de grande porte.

No caso dos smartphones, a adoção do grafeno traz diversas promessas interessantes: tal qual o diamante, ele se trata de uma forma cristalizada do carbono, sendo um derivado direto deste elemento químico. Uma de suas propriedades mais interessantes é a sua alta condutividade elétrica, o que se reflete em baterias com maior autonomia, mais longevidade e melhor gestão de energia.

Em outras palavras, uma bateria de grafeno tem maior tempo de duração da carga, recarrega bem mais rápido quando chega ao fim e tem uma vida útil bem maior que os modelos atuais de íon-lítio: ainda não há um número certo para isso, mas o consenso científico fala entre 15 a 45 minutos para recarga total (dependendo do tamanho da bateria) e uns bons 10 anos de vida sem que o usuário tenha que se preocupar se a bateria está vazando ou não. Uma bateria de íon-lítio comporta cerca de 500 ciclos de carga, ao passo que a bateria de grafeno poderá suportar sete vezes mais que isso: 3.500 ciclos.

Em setembro deste ano, dedicamos um vídeo de nosso quadro CT Responde às propriedades do grafeno, mostrando o que de fato ele é e como ele pode revolucionar várias indústrias. Confira!

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Fonte: Gizmochina