Quantos GB o celular precisa ter para ser bom? Entenda as diferenças
Por André Leonardo • Editado por Léo Müller |

Com 6 GB de RAM, o seu smartphone trava ou está lento? Entenda por que a RAM é crucial em 2025. Descubra a quantidade ideal de memória para executar multitarefas sem lentidão em modelos de entrada e intermediários e pare de sofrer com desempenho ruim.
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Para saber a quantidade ideal de memória para um uso confortável do celular, é preciso entender seus diferentes tipos.
A memória RAM
A RAM (Random Access Memory) é a memória de acesso rápido e temporário. Pense nela como a sua mesa de trabalho: é onde ficam abertos os aplicativos e dados que o celular está usando no momento.
Quanto maior a RAM, mais tarefas e apps você pode manter abertas e acessá-las instantaneamente. Ela é volátil, ou seja, os dados somem ao desligar o aparelho. Sua produção é mais cara e influencia diretamente o preço final.
Memória ROM, seu baú digital
O armazenamento interno (chamado de ROM) é a memória de longo prazo e não volátil. É o seu "baú digital", onde ficam guardados permanentemente o sistema operacional, seus aplicativos instalados, fotos e vídeos.
A capacidade mínima aceitável hoje, segundo especialistas, é de 128 GB, visto que 64 GB é considerado insuficiente para a longevidade.
Isso acontece porque, além dos arquivos do usuário, o sistema operacional e suas atualizações ocupam uma parte considerável do espaço.
Um celular com apenas 64 GB gasta a maior parte do seu espaço para o sistema, comprometendo o uso para o restante das funções.
Memórias e velocidade
A velocidade do smartphone não depende apenas da quantidade de memória, mas também da sua geração. No caso da RAM, as gerações mais recentes, como a LPDDR5 e LPDDR5X, são mais rápidas e eficientes que as antigas, como a LPDDR4X.
Para o armazenamento, o padrão dominante é o UFS (Universal Flash Storage). As versões mais atuais, como UFS 3.1 e UFS 4.0, oferecem velocidades de leitura e gravação muito superiores às antigas (eMMC e UFS 2.1).
Essa melhoria impacta diretamente o tempo de abertura de aplicativos e a fluidez geral do sistema. Um armazenamento UFS 4.0 é significantemente mais rápido, sendo vital para a experiência do usuário.
Uso confortável e multitarefa essencial
Um celular é considerado bom quando permite o uso multitarefa sem engasgos. Isso é essencial tanto para o uso pessoal para alternar confortavelmente entre redes sociais, streaming de música e jogos leves, quanto profissional enquanto muda entre reuniões em vídeo, edição de documentos, uso de apps específicos e mais exigentes.
Para o usuário básico, que usa o essencial e não exige multitarefas extremas, o ideal de RAM fica entre 6 GB e 8 GB, com 128 GB de armazenamento.
Já o usuário intermediário, que busca bom custo-benefício e multitarefa mais robusta, se beneficia de 8 GB a 12 GB de RAM e 256 GB de armazenamento, garantindo folga para fotos, vídeos e aplicativos maiores sem lentidão.
Quantidade de memória para básicos, intermediários e premium
Os aparelhos básicos buscam equilibrar custo. Atualmente, 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento é o mínimo para não ter dor de cabeça no médio prazo.
Nos intermediários, o foco é custo-benefício com o padrão de 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento, atendendo a maioria dos consumidores.
Os modelos premium ou de uso profissional como influencers, criadores de conteúdo, gamers exigem o máximo.
O ideal aqui é 12 GB de RAM e 256 GB de armazenamento, podendo chegar a 16 GB de RAM e 1 TB de armazenamento interno.
Esses modelos utilizam os padrões mais rápidos (LPDDR5X e UFS 4.0) para suportar gravação de vídeos em alta resolução como 4K/8K e a execução de softwares pesados simultaneamente.
Não basta ter muitos GB; é preciso ter memória moderna e adequada ao seu perfil de uso. Contudo, menos de 128 GB de armazenamento e 6 GB de RAM é um investimento que pode envelhecer rápido em 2025 e ter perdas de desempenho em curto ou médio prazo.