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PF investiga influencers que ensinavam trazer iPhones do Paraguai ilegalmente

Por  • Editado por Léo Müller | 

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Divulgação/Governo Federal
Divulgação/Governo Federal

Polícia Federal e a Receita Federal realizaram uma operação para investigar influenciadores que ensinam pessoas a importarem ilegalmente do Paraguai, em especial iPhones. Diversos crimes foram listados, como evasão de divisas e incitação ao crime, todos nos estados do Amazonas, Goiás, Mato Grosso e Tocantins. A ação chamada Hidden Circuit foi deflagrada nesta quinta (28) e ganhou o nome pelo próprio fluxo da organização criminosa que explicaremos abaixo. 

Receita age contra produtos importados ilegalmente

A ação faz parte da operação Mobile, deflagada em abril. No início do ano, a polícia prendeu em flagrante transportadores de eletrônicos trazidos para o território brasileiro sem o pagamento de impostos.

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No total, mais de 300 polícias federais e 133 servidores da Receita integram o processo. Desde o início da operação, os funcionários cumpriram 76 mandados de busca e apreensão e de sequestro de veículos.

Estima-se que os produtos coletados ultrapassam o valor de R$ 10 milhões. Além disso, o prejuízo de tributos não contabilizados podem chegar em R$ 80 milhões por ano, segundo a Receita Federal.

Como funcionava a organização criminosa?

Conforme detalhado pelo governo, os integrantes do grupo criminoso se dividiam entre as tarefas realizadas pelos próprios membros e as empresas envolvidas faziam a movimentação financeira. Para não chamar a atenção das autoridades, eles utilizavam criptomoedas nas transações.

Alvos são influenciadores digitais

Os principais investigados são criadores de conteúdo que realizavam papel de coach nas redes sociais. Os indivíduos se posicionavam como "especialistas" em importar eletrônicas de forma clandestina.

Esses influencers ostentavam bens de luxo na internet, como carros e viagens exorbitantes. O dinheiro gasto seria provindo dos crimes feitos pela organização.

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Fonte: Governo Federal