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Motorola Edge 30 Pro apresenta evoluções em testes de câmera do DXOMARK

Por| Editado por Wallace Moté | 29 de Julho de 2022 às 14h40

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Ivo Meneghel Jr/Canaltech
Ivo Meneghel Jr/Canaltech

O Motorola Edge 30 Pro foi apresentado em fevereiro como a nova opção topo de linha da marca, e o modelo acaba de passar pelo conhecido teste de câmera do DXOMARK. Os resultados foram suficientes para colocar o modelo na 74ª posição do ranking global com 114 pontos, uma evolução em relação ao Edge 20 Pro que aparece mais abaixo com 105 pontos.

Fotos com alcance dinâmico limitado

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As fotos capturadas pelo dispositivo foram consideradas agradáveis em boas condições de luz, mas o alcance dinâmico se mostrou limitado em comparação com outros smartphones concorrentes. Por isso, o aparelho tende a deixar as imagens mais escuras que o ideal, para evitar a superexposição nas áreas claras.

O balanço de branco é estável e preciso, mas o DXOMARK apontou que a renderização de cores pode ser relativamente dessaturada, com alterações em tons de pele. O foco automático mostrou alguma instabilidade, mas o amplo ângulo de visão ajudou a manter bons níveis de nitidez em diferentes áreas enquadradas.

Alguns pontos negativos apontados pelos especialistas ainda incluem o baixo nível de detalhes em texturas, além dos ruídos visíveis em baixas condições de luz. Efeitos artificiais também foram vistos em algumas situações, como a quantização de cores e aparição de “fantasmas” na imagem.

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O zoom também foi citado como um ponto fraco do Edge 30 Pro, já que o dispositivo não conta com uma câmera telefoto. Portanto, toda a aproximação é feita de forma digital, o que causa perda bastante significativa de detalhes.

Por outro lado, a ultrawide melhorou em relação à geração passada. Agora, as reduções de qualidade nos cantos da foto foram minimizadas, enquanto a parte central permanece com um nível aceitável de detalhes.

Vídeos estáveis e com boa exposição

Em gravações de vídeos, a exposição das cenas foi considerada agradável, mesmo nas condições mais complicadas de iluminação — entretanto, algumas instabilidades foram percebidas neste aspecto. O ruído é controlado em boas condições de luz, mas não no escuro.

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A estabilidade do balanço de brancos também é limitada às cenas mais claras, enquanto a compensação de movimentos foi julgada como “bastante efetiva” — entretanto, diferenças de nitidez entre quadros puderam ser vistas nas gravações em caminhadas, por exemplo.

Com tudo isso, o Edge 30 Pro mostra ser um avanço notável em relação ao seu antecessor para quem tem nas câmeras um requisito importante na hora da compra, mas ainda incapaz de competir com os principais flagships do mercado como Galaxy S22 Ultra e iPhone 13 Pro Max.

Exemplos de vídeos podem ser conferidos abaixo:

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Fonte: DXOMARK