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Mini celulares são usados para fraudar concurso público no PA; quadrilha é presa

Por  • Editado por Léo Müller | 

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Reprodução/Polícia Civil
Reprodução/Polícia Civil

No último domingo (20), a Polícia Civil do Pará realizou a segunda fase da Operação Gabarito Final, prendendo cinco homens que tentavam fraudar um concurso público em Marituba, na região metropolitana de Belém, usando mini celulares para repassar respostas aos candidatos.

A quadrilha contava com a participação de professores que realizavam a prova, respondiam às questões e transmitiam os gabaritos em tempo real através de microaparelhos eletrônicos.

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Cada candidato envolvido pagava R$ 2.000 adiantados e, após a eventual aprovação, mais R$ 20.000 ao grupo.

As prisões ocorreram em diferentes locais de prova, com apoio de 60 policiais civis, incluindo equipes infiltradas em mais de dez postos em Marituba e Belém. Um dos suspeitos, ao perceber a presença de agentes disfarçados, tentou jogar o celular no vaso sanitário e dar descarga, mas não conseguiu evitar a detenção.

Os cinco foram encaminhados à Divisão de Investigação e Operações Especiais (DIOE), onde foram acusados de fraude em certame público e associação criminosa. Todos devem ser transferidos para unidades da SEAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária).

Histórico de fraudes

O grupo já havia sido investigado em março por tentativa de fraudar outro concurso estadual. 13 pessoas foram presas por usar mini celulares e relógios digitais escondidos para colar em provas de concursos anteriores.

A investigação, conduzida pela Deof (Delegacia Especializada em Investigação de Estelionato e Outras Fraudes) em parceria com a Superintendência Regional do Baixo Tocantins, continua em andamento para identificar outros envolvidos e possíveis compradores do serviço ilegal.

A operação ainda contou com apoio de delegacias de várias regiões, como Abaetetuba, Barcarena e Moju.

A utilização de tecnologias compactas e “invisíveis” para fraudar concursos públicos revela o grau de sofisticação desses esquemas, além dos possíveis prejuízos à confiabilidade dos concursos.

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A atuação integrada das forças de segurança no Pará chama atenção para a necessidade de vigilância constante em exames que envolvem ingresso ao serviço público, além de vestibulares e todo tipo de processo seletivo rigoroso.

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Fonte: G1

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