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Honor não pretende usar celebridades para promover produtos, revela executivo

Por| Editado por Wallace Moté | 15 de Abril de 2021 às 12h20

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Reprodução/Honor
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Após inúmeros rumores, a Huawei anunciou em novembro passado a venda da Honor, sua subsidiária dedicada a smartphones intermediários, para um consórcio de empresas chinesas. A medida foi tomada em razão das diversas sanções impostas pelos EUA que a gigante enfrentava e ainda enfrenta, para que "os funcionários da Honor não fossem afetados".

Agora independente, a Honor lançou há pouco seu primeiro celular, o Honor V40 Lite. O aparelho traz especificações respeitáveis, que incluem chip MediaTek Dimensity 800U e tela OLED de 90 Hz, mas ainda sofre forte influência da Huawei, sendo bastante similar ao Huawei Nova 8.

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No mais, a empresa recém-nascida tem agora a missão de conquistar seu espaço no mercado, e rumores de que celebridades seriam usadas para alavancar o nome da Honor pelo mundo começaram a surgir. Esse, no entanto, não deve ser o caso.

Produtos são a melhor propaganda

Comentando os rumores, o chefe de marketing (CMO) da Honor, Jiang Hairong, afirmou que os produtos são a melhor forma de disseminar a marca, confirmando não haver planos para contratar celebridades para marketing. Ainda assim, nada impede que a companhia siga pelo caminho de rivais, sobretudo se levarmos em conta seus planos ambiciosos.

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A prática é bastante comum, especialmente em fabricantes chinesas, que contratam grandes artistas locais ou mesmo globais para torná-los embaixadores da marca e atrair novos consumidores. A OnePlus é um exemplo, tendo Robert Downey Jr., conhecido pelo papel de Homem de Ferro, como seu embaixador e protagonista do comercial da linha OnePlus 8. Até mesmo a Huawei contava com uma embaixadora própria: Gal Gadot, conhecida por Velozes e Furiosos, além de protagonista de Mulher Maravilha.

Honor planeja superar a Huawei

Após a separação, executivos da Honor anunciaram planos de lançar aparelhos topos de linha capazes de competir com a Huawei. A fabricante tem a vantagem de não estar na lista de restrições dos EUA, podendo negociar livremente com empresas essenciais para a produção de smartphones e outros dispositivos, como Qualcomm, MediaTek, Intel e Google.

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De acordo com os rumores, os primeiros dispositivos premium da marca podem chegar em julho, e incluir a série Honor 40, além do dobrável Magic X. Caso consiga entregar smartphones de qualidade, mesmo sem o elevado investimento da Huawei, a Honor tem grandes chances de abocanhar o espaço deixado por sua antiga empresa-mãe, ou ao menos concorrer com as outras gigantes que também pretendem lutar pelo espaço antes ocupado pela Huawei.

Fonte: Gizmochina