Homem pula em valão no RJ para resgatar iPhone, e celular sobrevive
Por Vinícius Moschen • Editado por Wallace Moté |
Um caso inusitado foi registrado na região da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, no último fim de semana: um homem precisou pular em um valão para recuperar um iPhone derrubado na água suja. Nem mesmo o mau cheiro e o risco de doenças foi capaz de parar o operador de máquinas Augusto Figueiredo, de 29 anos.
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Em vídeo gravado e publicado nas redes sociais, o aparelho é identificado como um iPhone 12 Pro Max, que tem resistência IP68 contra danos causados por água ou poeira. De fato, o dispositivo continuou funcionando normalmente após ser recuperado, mesmo que tenha passado mais de três horas mergulhado.
De acordo com depoimentos dados ao jornal O Globo, o aparelho foi comprado há cerca de dois meses. Além do valor do dispositivo, a motivação principal de Figueiredo foi a presença de diversas informações de trabalho armazenadas no smartphone.
Atualmente, o iPhone 12 Pro Max pode ser encontrado em lojas por valores na faixa dos R$ 4 mil a R$ 6 mil, dependendo da versão e das condições de uso. Figueiredo estava disposto a pagar R$ 2 mil para quem o ajudasse a encontrar o aparelho — um vendedor ambulante chegou a pular na água, mas desistiu após poucos minutos.
Homem perdeu iPhone após festival de rap
A história peculiar de Figueiredo começou após um festival de rap, quando ele precisou fazer xixi atrás de um táxi que o levava de volta para a casa de um amigo. Foi nesse momento que o iPhone caiu na água, e o operador não pensou duas vezes antes de mergulhar.
Porém, a aventura dele não foi finalizada sem consequências. Por ter pisado em diversos pedaços de vidro e outros tipos de rejeitos, ele precisou fazer alguns pontos nos pés.
Figueiredo saiu do mangue direto para uma ambulância, e ficou cerca de quatro horas em uma unidade de saúde pública, onde também recebeu uma vacina antitetânica. Confiante, o operador de máquinas afirmou que não vai pegar nenhuma doença, pois “tem um bagulho chamado fé”.
Contudo, especialistas ainda afirmam que ele também poderia ter pego enfermidades como hepatite, gastroenterite, micoses, conjuntivite e otite — além do risco de ser atacado por jacarés e cobras, animais que podem aparecer em ambientes do tipo.
Porém, ele afirmou que sua maior preocupação de momento era encontrar um par de muletas para viajar de volta a Manaus, cidade em que mora.