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Galaxy Fold | Quais as primeiras impressões de quem já pegou o aparelho?

Por| 16 de Abril de 2019 às 12h38

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Joy Macedo
Joy Macedo
Galaxy Fold

A Samsung está a 10 dias de lançar o Galaxy Fold, seu primeiro smartphone com tela dobrável. A empresa permitiu que alguns jornalistas colocassem as mãos no aparelho. Mesmo que o hands-on tenha se resumido a alguns poucos veículos de mídia, reunimos a opinião de grande portais do mundo. Afinal, qual a primeira impressão do Galaxy Fold?

O ponto principal é a tela. O aparelho traz duas: uma frontal com 4,6 polegadas e outra com 7,3 polegadas, no formato “tablet”. A começar pela frente do aparelho, um ponto em comum é que o design da versão smartphone dele é pequeno e “antiquado” para um aparelho premium de quase US$ 2 mil.

“A tela frontal com 4,6 polegadas pode ser um pouco pequena para os aparelhos atuais. Ele conta com bordas bem grossas na parte de baixo e em cima, o que, para um aparelho tão caro, pode dar uma cara de telefone antigo e não compatível com um produto premium”, aponta John McCann, analista do TechRadar.

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Já Mar Spoonauer, editor-chefe do Tom’s Guide, ressalta que a tela, apesar de pequena, ajuda na hora de manusear o aparelho com grande verticalidade. “A Samsung diz que é para você conseguir usar com uma mão só na parte da frente”, ele destaca.

Já Julian Chokkattu, do Digital Trends, aponta que a face frontal não é nem um pouco atrativa. “A tela frontal parece pequena demais, sendo que os apps parecem apertados nela. A vontade é sempre abrir o aparelho logo de uma vez”, confessa.

O vinco

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Outro ponto de destaque de todas as análise é sobre o vinco que se forma na tela. Os analistas concordam que isso seria inevitável em um aparelho inicial com a tecnologia dobrável, o que é uma contrapartida para a inovação. Contudo, divergem ao quanto isso importa.

McCann o destaca como um dos pontos negativos do smartphone. Ele mostra que, em determinados ângulos, o vinco fica bastante aparente e incomoda. Contudo, é possível que a percepção diminua com o tempo de uso, coisa que ele não consegue avaliar agora com apenas pouco tempo de uso.

Spoonauer vai na mesma linha. “O vinco é um outro ponto controverso. Contudo, pela posição, não causa tanta distração quanto o notch central, por exemplo, mas é possível de notar em alguns momentos”, destaca em seu vídeo.

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Já Chokkattu aponta que a experiência de ver vídeo, principalmente se for uma produção mais escura, fica bastante prejudicada pelo vinco. Em relação a games, ele aponta que tal vinco fica quase que imperceptível pela quantidade de movimentos na tela.

“Impressionante”

Essa foi a palavra recorrente entre os analistas, sobretudo a respeito da engenharia e software do aparelho. Comecemos pelo modelo.

A maior parte dos elogios se refere a como o Galaxy Fold consegue parecer firme, mesmo com as dobras, sem efetivamente ficar com feias articulações na traseira. O TechRadar chamou de segura a movimentação e destacou que há uma trava que não permite um “acidental movimento para mais de 180º”.

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Outro ponto de destaque para o design é como ele consegue ser, apesar de grande, ainda um tablet bastante fino. Grande parte deles destaca que a espessura e peso do Fold já eram esperados, sendo uma honesta contrapartida para o benefício de um dispositivo dobrável. McCann inclusive fez brincadeiras com o tamanho do aparelho, sugerindo a volta da pochete com uma boa combinação entre o design antiquado da tela e do acessório de moda.

O Android para o Fold também foi um destaque. Todos apontaram a facilidade e velocidade de mudança de proporção quando se está usando a parte frontal e interna do aparelho. Contudo, ressaltam que ter um programa adaptado para o Fold vai depender do desenvolvedor, motivo pelo qual apenas alguns programas da Google têm uma mudança significativa de usabilidade entre os dois modos.

Desempenho competente

Outro ponto comum foi o desempenho do Fold. Os analistas concordam que o aparelho é bastante rápido para o que oferece. Ele chega com Snapdragon 855, 12 GB de RAM e 512 GB de armazenamento interno, considerado como pouco pelo TechRadar.

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Ainda, outro destaque foi a utilização de multitarefa, apontado por McCann como um dos principais motivos pelos quais você pode querer comprar um smartphone desses. “Esta é a principal diferença entre ele e um tablet convencional, além, claro, da versatilidade da tela”, apontou.

O aparelho permite que você modifique o tamanho de tela, rodando até três apps ao mesmo tempo. Nos testes do Digital Trends, mesmo com programas mais parrudos, visualização de vídeos e maps ao mesmo tempo, o smartphone teve bom desempenho.

Pontos menores

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O preço ainda é apontado como um problema para o Galaxy Fold pelo TechRadar e Washington Post. Contudo, uma unanimidade é que o preço sugerido de US$ 1.980 (~ R$ 7.700) pode ser o necessário para entrar nessa nova geração. “Se você quiser ser um ponto fora da reta, o Galaxy Fold pode levá-lo lá, agora mesmo. Isso é bastante impressionante”, aponta McCann.

Ele é considerado uma experiência honesta e suficiente como um primeiro aparelho com uma nova tecnologia, sendo conscientes de que o dispositivo ainda pode (e vai) melhorar muito. Outra preocupação é com a durabilidade do Fold. Mesmo que a Samsung prometa cinco anos de uso sem que o sistema de abertura seja comprometido, os analistas ainda se mostram relutantes em acreditar na companhia.

No fim, as opiniões podem ser resumidas na fala final do Digital Trends: “Impressionante primeiro passo para os aparelhos dobráveis”. O Galaxy Fold será oficialmente lançado no dia 26 de abril.

Fonte: Washington Post