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Voilá Al Artist | Será que o app que transforma selfie em desenho é seguro?

Por| Editado por Claudio Yuge | 09 de Junho de 2021 às 19h20

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Divulgação/Wemagine.AI
Divulgação/Wemagine.AI

Uma nova brincadeira que se espalhou pelas redes sociais pode esconder diversos riscos à privacidade de seus usuários. Uma investigação conduzida pela Kaspersky mostra que o aplicativo Voilá AI Artist, que transforma selfies em desenhos tridimensionais, esconde em seus termos de serviço questões que podem se provar bastante perigosas.

Segundo a empresa, o ponto mais sensível é o fato de o aplicativo deixar claro em seus termos de privacidade que todas as fotos enviadas se tornam propriedade da empresa. Enquanto isso pode ser usado para aprimorar os sistemas de reconhecimento faciais e inteligências artificiais, também há o risco de que esse material possa ser comercializado ou capturado por agentes maliciosos.

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“Desde o surgimento da internet já se falava em colaboração online e o isolamento social nos fez ficar ainda mais conectados”, afirma Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky no Brasil. “Acredito que este tipo de situação será cada vez mais comum e pode ser feita sem problemas, mas há algumas questões de segurança e privacidade que devem ser levados em consideração, como a transparência no uso dos dados e a responsabilidade no processamento e armazenamento das informações pessoais”, explica.

Cuidado com o reconhecimento facial!

No caso do Voilá AI Artist, surge como positivo o fato de o app apresentar seu próprio sistema de anúncios, sinal de que a venda do material coletado não é o método utilizado para sua monetização. No entanto, usuários desse e outros sistemas semelhantes devem tomar cuidado com as informações que compartilham, especialmente quando sistemas como o Internet Banking apostam cada vez mais em tecnologias de reconhecimento facial.

Mesmo que a desenvolvedora de um app não use informações confidenciais para ganho próprio, ela deve se assegurar de guardá-las em segurança. Um banco de dados invadido pode garantir uma quantidade considerável de informações para que criminosos realizem ações que geram diversos impactos negativos.

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Para se proteger, é recomendado que os usuários leiam detalhadamente os termos de serviço, confiram detalhes sobre os desenvolvedores e sempre realizam o download de apps nas lojas oficiais de seus aparelhos. Além disso, é preciso encarar o reconhecimento facial como o equivalente a uma senha importante, habilitando o recurso somente quando estritamente necessário.