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Vírus considerado uma variação é na verdade uma forma nova de malware

Por  • Editado por Douglas Ciriaco | 

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Reprodução/Freepik
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Um malware conhecido como Noodle Rat passou pelo radar de muitos especialistas em segurança digital nos últimos anos por acharem se tratar de uma variação de dois trojan: Gh0st RAT e Rekoobe. Entretanto, profissionais da empresa de cibersegurança Trend Micro, apontaram que o software malicioso é, na verdade, um tipo completamente novo e afeta frequentemente máquinas com Windows e Linux.

Ataques cibernéticos desde 2016

De acordo com o relato publicado na página da empresa, a Trend Micro destaca que o Noodle Rat — também conhecido como ANGRYREBEL e Nood RAT — é usado por grupos criminosos chineses, como o Iron Tiger e o Calypso, desde 2016. O malware é um tipo de backdoor que acessa o sistema e dá muito controle ao hacker. Dessa forma, o atacante pode modificar ou excluir arquivos, além de executar programas e instalar mais ferramentas maliciosas no sistema operacional.

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Outro ponto que preocupa os especialistas é que tanto a versão de Windows quanto de Linux do Noodle Rat oferecem a sobreposição de tarefas, ou seja, suportam download e upload de arquivos, podem trabalhar como um proxy TCP e até rodar outros tipos de malware.

Para a Trend Micro, muitos ignoraram o problema por acharem se tratar de uma variação que merecia menos atenção. Contudo, com as novas informações, os profissionais já sabem melhor o que estão lidando.

“O Noodle RAT provavelmente é compartilhado (ou vendido) entre grupos de língua chinesa. O malware foi classificado incorretamente e subestimado por anos”, frisa a empresa de cibersegurança.

Brasil teve aumento de ciberataques em 2024

A descoberta do malware Noodle Rat é mais um alerta de que a cibersegurança não pode ser colocada de lado. Os hackers não têm nenhuma intenção de parar suas investidas, como uma pesquisa indicou no começo do ano.

Conforme o estudo da empresa de segurança digital Check Point Research, o número de ataques cibernéticos no Brasil subiu 38% na comparação anual ao longo do primeiro trimestre de 2024 — na frente do nosso país, estão apenas o México e a Colômbia. A América Latina fica na terceira posição entre os continentes, na frente da Europa e da América do Norte.

Porém, no mundo todo houve um aumento de 28% na quantidade de ciberataques.