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Veja respostas para as 4 principais questões de segurança em pagamentos digitais

Por| Editado por Claudio Yuge | 10 de Março de 2022 às 19h20

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CardMapr/Unsplash
CardMapr/Unsplash

Mesmo com o ambiente online se tornando cada vez mais comum no dia a dia do mundo, ainda existem muitas pessoas com dúvidas sobre a real segurança de compras na internet, em especial sobre como os pagamentos digitais realmente funcionam e protegem os usuários.

Essas dúvidas acabam fazendo com que pessoas acabem não aproveitando a comodidade de realizar transações pelo computador. Junte a isso aos vazamentos de dados dos brasileiros nos últimos anos, e o medo se torna mais comum — mesmo em um cenário como o da pandemia, em que a falta de contato em compras online era algo que possibilitava melhor manutenção da saúde.

Mas as respostas dessas dúvidas podem mudar o cenário de medo. Para isso, contamos com a ajuda de Adriana Umeda, diretora executiva de Riscos da Visa do Brasil, que compartilhou com o Canaltech as explicações para alguns questionamentos comuns sobre a seguranças de compras online.

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Confira:

Dados são expostos durante a compra de um produto online

A primeira dúvida que Adriana Umeda explica é sobre a maior exposição de dados em compras online. Segundo a executiva, isso é falso, já que os estabelecimentos comerciais que processam os pagamentos devem seguir um rigoroso padrão de segurança de dados conhecido como PCI DSS (Payment Card Industry Data Security Standards).

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Esse sistema, entre outros requisitos técnicos, garante que dados de cartões, como os dígitos, a data de vencimento e o código de segurança, sejam usados apenas no momento do pagamento, com o armazenamento deles sendo proibido.

Além disso, Umeda também explica que uma tecnologia chamada de tokenização disponível em alguns estabelecimentos comerciais entra em ação durante um pagamento. Ela substitui informações importantes, como os dígitos do cartão, por um identificador digital único, permitindo a realização de compras e transferências sem expor dados sensíveis.

Tentativas de fraude ocorrem sempre no momento da transação

Umeda explica que esse pensamento, embora comum, é bem errado. A maioria das fraudes online ocorre através de phishing, tática de engenharia social que faz as vítimas compartilharem dados pessoais com os criminosos — seja através de e-mail ou de sites falsos.

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Não me sinto seguro quando faço transferências instantâneas

Por trás de uma transferência instantânea com cartões de crédito, como as que são feitas pelo Pagamento no WhatsApp, existem camadas de segurança que protegem o usuário.

Além de recursos como autenticação por meio do PIN pessoal e a biometria no momento do cadastro, a Visa fornece no WhatsApp o mesmo padrão de segurança usado nas compras do dia a dia com a ferramenta de tokenização, que troca informações confidenciais de pagamento por uma combinação exclusiva de dados.

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Pagamentos por aproximação são perigosos

Por fim, a executiva afirma que pagar por aproximação é tão seguro quanto fazer uma transação com chip.

Ela explica que, na Visa, é utilizada uma tecnologia baseada no padrão internacional EMV, que segue rigorosos protocolos de segurança e conta com funcionalidades como monitoramento em tempo real e restrição de leitura de dados no momento da transação, entre outras camadas de proteção. A senha é apenas mais uma ferramenta de segurança, mas não é a única.