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Trickbot segue no topo no ranking mundial de malware em outubro

Por| Editado por Claudio Yuge | 17 de Novembro de 2021 às 21h40

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O Trickbot, malware usado para roubo de dados e capaz de realizar o download de outros agentes maliciosos, se manteve como a ameaça mais difundida no mundo em outubro de 2021, segundo dados do Índice Global de Ameaças divulgado pela Check Point Software. A pesquisa revela que o Trickbot e o XMRig mantiveram o primeiro e segundo lugar, respectivamente, de vírus mais usados por criminosos no mundo, que alcançaram em setembro.

Ainda segundo o estudo, 4,26% das organizações do mundo afetadas por vírus no mês foram impactadas pelo Trickbot, enquanto no Brasil esse número é 4,44%, dando a ameaça o segundo lugar.

O Trickbot é um cavalo de Troia bancário que pode roubar credenciais financeiras e de contas, bem como as informações de identificação pessoal, além de ser frequentemente usado em estágios iniciais de ataques de sequestro virtual (ransomware) por conta de sua função de baixar outros agentes maliciosos nos computadores infectados. Ele já havia liderado o ranking de ameaças em junho de 2021.

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O Trickbot também é constantemente atualizado com novos recursos, mais capacidades e vetores de distribuição, o tornando uma ameaça flexível e personalizável que pode ser distribuído em diversas campanhas.

No Brasil, o primeiro lugar em outubro de 2021 é ocupado pelo XMRig, após ter sido a segunda ameaça mais detectada no país em setembro. Ele foi encontrado em 5,17% das organizações avaliadas. Visto pela primeira vez em maio de 2017, o XMRig é um software de criptomineração de CPU de código aberto usado para minerar a criptomoeda Monero.

Confira a lista com os malwares mais usados no Brasil e seu impacto:

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Assim como nas edições anteriores do índice, a Check Point chegou às conclusões usando o mapa ThreatCloud, maior rede colaborativa dedicada ao combate do crime cibernético do mundo. O banco de dados da empresa inspeciona mais diariamente mais de 3 bilhões de sites e 600 milhões de arquivos, identificando 250 milhões de atividades de malware.