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Saúde foi setor mais afetado por tentativas de ciberataques em 2021

Por| Editado por Claudio Yuge | 23 de Dezembro de 2021 às 22h20

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Rawpixel/Envato
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Em um ano marcado por um crescimento do número de incidentes digitais e de suas complexidade, o setor da saúde foi o que mais sofreu. A informação é de um relatório da ISH Tecnologia, com dados coletados desde janeiro de 2021, que mostra que hospitais, clínicas e outras instituições voltadas à área medicinal, tanto no setor privado como público, registraram mais de 39 mil alertas de tentativas de ciberataques, e lideraram esse desagradável ranking.

O número não significa que todos esses casos resultaram em ataques e/ou roubo de dados, mas sim que houve este número de tentativas registradas, que podem ou não ter sido barradas por soluções de cibersegurança.

“Exatamente por se tratar de uma área das mais delicadas, ainda mais neste período de pandemia, um ataque à uma instituição da Saúde pode trazer riscos seríssimos, com impossibilidade de realização de exames, cirurgias e corte na comunicação com outros hospitais”, analisa Leonardo Camata, especialista de cibersegurança da ISH.

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O setor produtivo, com as indústrias, e o financeiro, com bancos e outras instituições de empréstimo de dinheiro, também estiveram entre os “alvos” mais buscados durante 2021.

Confira os setores mais afetados por tentativas de ciberataques durante o ano:

SetorAlertas de ataquesPorcentagem
Saúde39.39926,50%
Indústria/produção36.61524,60%
Instituições financeiras25.37017,10%
Varejo/mercados19.69813,20%
Educação17.26511,60%
Setor público9.8936,60%


Ransomware em alta entre ciberataques

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De acordo com números da própria ISH, 2021 também deve encerrar com uma alta nos sequestros virtuais, totalizando um aumento de 54% nos ataques ransomware em relação a 2020. “Estes índices apenas reforçam como se tornou fundamental, tanto para empresas como para o usuário individual, apostar em soluções de proteção de seus dados. Para o atacante, uma brecha é tudo que ele precisa para fazer um bom estrago”, finaliza Camata.