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Riscos de cibersegurança levam a recorde de vendas de armazenamento em fita

Por| Editado por Claudio Yuge | 26 de Abril de 2022 às 19h20

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Divulgação/HP Enterprise
Divulgação/HP Enterprise

Um método relativamente arcaico de armazenamento atingiu novos recordes de vendas em 2021, enquanto os riscos de cibersegurança aumentavam e as empresas se preocupavam com vazamento. O armazenamento em fita, inventado nos anos 1950 e comuns até o início da década de 1990, teve crescimento de 40% no ano passado.

Aqui, mais especificamente, estamos falando de um formato chamado Linear Tape-Open (LTO), lançado nos anos 1990 e de patente aberta, sendo fabricado por empresas como JBM, HP Enterprise e Quantum. De acordo com dados da organização que regula a tecnologia, foram 148 exabytes (ou 148 milhões de TBs) de cartuchos de fita vendidos em 2021, enquanto as corporações buscam por sistemas de armazenamento que não precisem estar conectados à internet e disponíveis o tempo todo.

O volume ultrapassa o recorde anterior, de 2019, com 114 exabytes e, também, o registrado em 2020, quando 105 exabytes de armazenamento em fita foram comercializados em todo o mundo; é o maior aumento anual registrado pela tecnologia desde 2006. Os dados da LTO não trazem a divisão por fabricante, mas indicam uma tendência de mercado, na medida em que as empresas geram cada vez mais dados e se preocupam com sistemas confiáveis, de baixo custo e, principalmente, seguros.

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A busca é pelo que é chamado, em Tecnologia da Informação, de air-gap. A tradução literal, "lacuna de ar", dá uma boa ideia da tecnologia, que permanece desconectada da internet e inacessível por meio da rede, servindo, por exemplo, como uma boa maneira de armazenar backups diários e garantir recuperação completa em caso de ataques de ransomware, deixando as cópias de segurança longe de possíveis ataques criminosos.

“As fitas magnéticas são uma tecnologia comprovada, estabelecida e entendida [pelos especialistas] como uma ferramenta indispensável para combater sequestros digitais”, afirma Phil Goodwin, vice-presidente de pesquisas da IDC. Na visão ele, o baixo custo e a desconexão do armazenamento garante o atingimento de boas práticas de segurança digital.

Fonte: LTO