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Reforço dado por Elon Musk faz Signal virar o app mais baixado da App Store

Por| 12 de Janeiro de 2021 às 09h00

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Rubens Eishima/Canaltech
Rubens Eishima/Canaltech

O Signal é um velho conhecido de qualquer entusiasta de segurança da informação e privacidade online. Desenvolvido de forma open source e sem fins lucrativos, o aplicativo é um mensageiro instantâneo focado na proteção dos dados do usuário final — seu uso já foi endossado até mesmo por Edward Snowden, ex-engenheiro da NSA que denunciou o esquema de espionagem em massa do órgão estadunidense.

Contudo, por mais seguro que fosse, o software sempre ficou na penumbra, tendo um número pouco expressivo de usuários e se mantendo endeusado apenas pela comunidade de entusiastas. O jogo virou desde a última quinta-feira (7), depois que ninguém mais e ninguém menos do que Elon Musk (proprietário da Tesla e da SpaceX) recomendou o Signal abertamente em seu perfil no Twitter.

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De acordo com estatísticas do Apptopia, no mesmo dia em que Musk publicou a mensagem, foram registrados mais de 63 mil downloads do mensageiro nas plataformas Android e iOS; no dia seguinte, mais 45 mil pessoas baixaram o programa. Ao longo do fim de semana, a popularidade do Signal aumentou tanto que ele, de forma inédita, agora figura no topo do ranking dos mais baixados da App Store.

Essa “enchente” de novos usuários até criou um “problema ruim” para a Signal Foundation: sua operadora responsável por enviar os códigos de verificação para novos registros não aguentou o grande volume de cadastros, obrigando os internautas a enfrentar uma espécie de “fila” para entrar na comunidade. Ao que tudo indica, o entrave já foi resolvido com a troca de um parceiro de maior infraestrutura.

O endosso de Elon Musk, por mais que isso não tenha ficado explícito, não é à toa. Recentemente, o WhatsApp anunciou uma mudança drástica em sua política de privacidade, praticamente obrigando seus usuários a compartilharem mais dados pessoais com o Facebook para continuar usando o app. A mudança causou revolta na internet e até mesmo algumas discussões jurídicas em determinados países.

Fonte: Mashable