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Número de ataques cibernéticos no Brasil quase que dobrou em 2018

Por| 07 de Agosto de 2018 às 08h20

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Número de ataques cibernéticos no Brasil quase que dobrou em 2018
Número de ataques cibernéticos no Brasil quase que dobrou em 2018

O número de ataques cibernéticos praticamente dobrou no Brasil em 2018. Segundo informações do dfndr lab, laboratório especializado em cibersegurança da PSafe, foram detectados 120,7 milhões de ataques cibernéticos no primeiro semestre de 2018. Este número representa um crescimento de 95,9%.

Os dados são do 4º Relatório de Segurança Digital no Brasil feito pelo laboratório.

Nos últimos três meses do ano, foram registrados 63,8 milhões de links maliciosos, um aumento de 12% em relação ao começo do ano. O documento mostra que o campeão de golpes são os links em apps de mensagens como WhatsApp. Ao todo 57,4% dos ataques foram com phishing, quando o usuário é convidado a clicar em um link que ele julga ser real. Em segundo lugar, golpes com publicidade suspeita somam 19,2% dos casos.

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“Os números são alarmantes, pois, se comparados ao total da população brasileira, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), projeta-se que um em cada três brasileiros pode ter sido vítima de cibercriminosos somente entre os meses de abril, maio e junho de 2018. Somado a isso, nossa análise nos mostra que, a cada segundo, no último trimestre, foram detectados oito links maliciosos. Foram mais de 28 mil detecções por hora”, explica Emilio Simoni, diretor do laboratório.

Fake news

Segundo o levantamento, nos dois primeiros trimestres deste ano foram 7,3 milhões de casos de golpes utilizando notícias falsas na internet, seja em redes sociais ou apps mensageiros. Os dados chamam atenção por conta de um aumento de 51,7% se comparados os dois primeiros trimestres deste ano.

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As principais informações divulgadas dizem respeito à aquisição de dinheiro fácil, TV e celebridades e política. De acordo com o diretor, a preocupação com notícias falsas tem crescido por conta de sofisticação de conteúdo, cada vez mais próximo de situações que poderiam ser reais.

“Estes dois últimos [publicidade e notícias falsas], no entanto, demandam especial atenção a partir do momento em que apresentaram um aumento de mais de 50% entre o primeiro e o segundo trimestre e mantêm como principal objetivo do ataque o lucro indevido a partir de visualizações, acessos e cliques”, informa Simoni.

Copa

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Por fim, o relatório informa que hackers se aproveitaram da Copa do Mundo para difundir golpes. Segundo levantamento, foram 69 taques registrados e 6 milhões de acessos e compartilhamentos. O grande atrativo, contudo, foi a promessa de que usuários poderiam ganhar uma camisa da seleção. De acordo com os dados, 98,1% dos casos prometiam algum ítem.

O estudo completo está disponível no site da PSafe.

Fonte: Psafe