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Nascidos na internet, Gen Z cria senhas piores do que os pais

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Yuliia/Adobe Stock
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A Geração Z não está muito empenhada para criar senhas seguras. É isso que observa uma análise da empresa de cibersegurança NordPass, que identificou que os nascidos entre 1997 e 2012 são piores em pensar em uma senha do que pessoas mais velhas.

O levantamento da companhia analisou que não há exatamente uma diferença entre os métodos de segurança usados pelas gerações mais novas em relação aos mais velhos. O problema está na escolha da senha em questão.

Por incrível que pareça, a Gen Z anda optando pelo caminho mais fácil para lembrar de uma senha: neste ano, a pesquisa identificou que a sequência “12345” foi a mais usada pelos jovens na hora de completar um login.

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Já o time dos Millennials e dos integrantes das gerações mais velhas, os Gen X e os Boomers, escolhem uma senha um pouco mais “forte” do que os mais jovens, por apenas um dígito: "123456".

Falta de segurança nas senhas

A análise da NordPass revela um cenário preocupante, independentemente da idade do usuário: senhas fracas são mais comuns do que deveriam ser. Afinal, vivemos em uma era onde crimes digitais se tornam cada vez mais sofisticados e automatizados, provocando prejuízos em todo o mundo.

No caso da pesquisa, até foram encontradas variantes da sequência "123456" em todas as faixas etárias analisadas, mas essa segue como a mais frequente. Só para ter uma noção do problema, é a sexta vez em sete anos que "123456” fica no topo do ranking de senhas preferidas dos usuários.

A NordPass comentou o cenário analisado pelo estudo, argumentando que os dados mostram que houve pouca melhoria nos hábitos dos usuários na criação de senhas, mesmo com os esforços para uma maior consciência digital.

“Apesar dos esforços significativos ao longo dos anos para educar os usuários sobre cibersegurança por meio de campanhas de conscientização, nossos dados mostram pouca melhoria nos hábitos generalizados de senha e de segurança”, explicam os especialistas.

Sinal de esperança

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Por outro lado, nem tudo parece estar perdido. Segundo o The Register, a inclusão de caracteres especiais em senhas vem se tornando uma prática mais frequente, o que pode ser um avanço para usuários que não costumam se preocupar com essa questão.

Na lista das 200 senhas mais comuns do ano, por exemplo, 32 tinham algum tipo de caractere especial, sendo que o mais comum é o “@”.

Embora não seja o mundo ideal, ainda assim é um passo adiante em relação aos usuários que apostam apenas no “12345” antes de apertar o “enter” para acessar uma conta. Isso não significa, porém, uma mudança significativa para promover uma maior segurança digital na hora de proteger dados sensíveis das garras de criminosos.

Logo, é fundamental ter em mente a importância de criar senhas fortes e mais seguras. A tecnologia age em favor disso com ferramentas práticas como autenticação de dois ou mais fatores e gerenciadores de senhas, dois recursos bastante recomendados por especialistas.

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