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Mesmo mais atentos a segurança online, brasileiros não sabem proteger seus dados

Por| Editado por Claudio Yuge | 26 de Janeiro de 2022 às 23h30

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Mika Baumeister;Unsplash
Mika Baumeister;Unsplash

Um novo estudo da firma de segurança digital Kaspersky mostra que a maioria dos brasileiros (62%) demonstram preocupação com sua segurança online, porém este interesse ainda não se transformou em conhecimento efetivo para conseguir proteger suas informações pessoais, ainda colocando em risco suas identidates virtuais.

A pesquisa da Kaspersky mostra que mesmo com uma maior preocupação com a segurança online, tal interesse ainda não se transformou em conhecimento efetivo para os internautas brasileiros, já que 40% desconhecem como é feita a coleta de dados na rede e 35% creem que os dados podem ser acessados apenas durante o uso de um dispositivo - ignorando a existência de registros online.

Esses registros online são ativos cada vez mais valorizados no mercado. Elas são usadas para traçar o perfil de consumo, tornando a oferta de produtos e serviços mais rápida e eficiente, melhorando a vida das pessoas. Diariamente, internautas inserem dados na internet como, por exemplo, associar perfis das redes sociais aos e-commerces. Ter ciência da existência deles é importante.

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“A vida física hoje se assemelha ao conteúdo de que deixamos no online. Nossas impressões digitais não estão somente na ponta dos nossos dedos -- elas são os nossos dados pessoais e que estão disponíveis na internet, na maioria das vezes, e podem contar muito sobre nossas preferências, perfil de consumo, hábitos e outras informações. Justamente por isso, a mesma atenção que dispendemos para proteger nossas informações pessoais no mundo real, deveríamos fazer no online” explica Roberto Rebouças, gerente-executivo da Kaspersky no Brasil.

O perigo dos dados em mãos de criminosos

O não entendimento da existência de informações online pode levar que dados sensíveis sejam obtidos por cibercriminosos, que por sua vez podem utilizar eles para trazer mais credibilidade às fraudes, como no caso de phishing, pois contam com informações preciosas sobre os principais hábitos de consumos das pessoas.

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Por conta desta situação mais "lucrativa", os cibercriminosos buscam fontes que oferecem uma grande quantidade de informações como apps de compras, e também criam golpes que parecem legítimos e o executam em grande escala -- atraindo diversas vítimas e obtendo informações que podem ajudar na aplicação de seus golpes.

"Devemos refletir sobre segurança digital diariamente. Não existe mais essa separação entre o online e o mundo ‘real’, prova disso é que tudo o que fazemos está registrado no celular. É preciso ficar atento e entender que da mesma forma que nossos dados podem ser usados para melhorar nossa rotina, na mão de cibercriminosos pode ser passível de golpe. Isso porque, dependendo de como essa coleta dos dados é feita e a maneira que foi armazenada, é nesse momento que o cibercriminosos tiram vantagem e aproveitam para fazer os ataques”, detalha Rebouças.

Para mitigar esses riscos, e ter uma vida digital mais segura, a Kaspersky recomenda os seguintes passos:

  • Sempre verifique o link antes de clicá-lo. Às vezes os e-mails e os sites parecem verdadeiros, mas um indicativo de fraude são os erros ortográficos ou endereços diferentes dos canais oficiais. Passe o mouse para visualizar a URL e procure por erros ortográficos ou outras irregularidades;
  • Evite abrir arquivos em sites que não sejam os oficiais. Eles podem ser programas maliciosos que irão tentar roubar dados pessoais ou financeiros;
  • Para evitar o rastreio por e-mail, desabilite o download automático de imagens em seu e-mail e baixe imagens apenas de remetentes confiáveis;
  • Use uma VPN, como Kaspersky Secure Connection, que irá ajudar a ocultar o seu verdadeiro endereço de IP dos anunciantes;
  • Utilizem soluções de segurança de qualidade para manter seus dados protegidos.