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Laboratório nos EUA vaza dados de mais de dois milhões de pacientes

Por| 19 de Julho de 2019 às 23h00

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Laboratório nos EUA vaza dados de mais de dois milhões de pacientes
Laboratório nos EUA vaza dados de mais de dois milhões de pacientes

Uma falha de segurança da American Medical Collection Agency (AMCA), entidade norte-americana especializada na recuperação de dados de pacientes de diversas instituições de saúde, atingiu mais um laboratório: agora foi a vez de o Clinical Pathology Laboratories (CPL) ter os dados de 2,2 milhões de seus clientes vazados. Isso inclui nomes, endereços, números de telefone, datas de nascimento, datas de serviços, informações de saldo e dados de tratamento roubados. Além disso, outros 34,5 mil pacientes tiveram o número do cartão de crédito ou outras informações bancárias comprometidas. 

De acordo com a CPL, a violação foi limitada aos residentes dos EUA. A empresa culpou a AMCA, já que ela e outras instituições usaram seu sistema para processar pagamentos para seus pacientes. 

“No momento da notificação inicial da AMCA, ela não forneceu à CPL informações suficientes identificar pacientes potencialmente afetados [pelo vazamento] ou confirmar a natureza das informações  potencialmente envolvidas no incidente. A investigação da CPL está em andamento”, disse a a empresa em uma nota oficial.

A LabCorp foi a primeira rede de laboratórios a ser atingida pela brecha de segurança da AMCA, com 7,7 milhões de pacientes afetados pelo vazamento de dados; além disso, outros 11,9 milhões de pacientes da Quest Diagnostics também foram atingidos. Já a BioReference Laboratories estima que a vulnerabilidade tenha atingido mais de 20 milhões de pessoas.

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A magnitude desses vazamento fez com que a AMCA fosse atingida por diversos processos coletivos. Em meio a esse caos, a empresa pediu proteção contra falência.

Vários legisladores norte-americanos entraram em contato com a Quest e a LabCorp, dois dos maiores laboratórios dos EUA, para exigir respostas sobre a violação de dados e por que isso não foi detectado por quase um ano.

Fonte: TechCrunch