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Reino Unido desativa servidores e cartões roubados usados pelo cibercrime

Por| Editado por Claudio Yuge | 10 de Maio de 2022 às 12h22

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Divulgação/NCF
Divulgação/NCF

O governo do Reino Unido anunciou um balanço do primeiro ano e meio de operação da Força Cibernética Nacional (NCF, na sigla em inglês), órgão voltado a interferir diretamente nas operações dos cibercriminosos. Em pronunciamento, a administração falou em centenas de milhares de cartões de crédito furtados desativados e no desligamento de infraestruturas essenciais para a troca de informações e malware entre eles.

O pronunciamento veio de Jeremy Fleming, diretor do Quartel-General de Comunicações do Governo (GCHQ, na sigla em inglês). À frente do principal órgão de inteligência do Reino Unido, ele também foi o responsável pela criação da NCF, que se tornou peça central na estratégia de combate aos crimes digitais pelo governo britânico. O trabalho tem sido bem-sucedido desde outubro de 2020, quando a força-tarefa foi criada, afirmou ele.

O anúncio não trouxe números específicos, em termos de infraestrutura ou cartões, mas aponta que milhões de cidadãos do Reino Unido e de todo o mundo deixaram de ser vítimas de ataques e fraudes por conta da ação da NCF, que devem ter interrompido o roubo de milhões de libras das vítimas. Além disso, Fleming citou operações de desinformação voltadas aos cibercriminosos, que também auxiliaram as forças armadas alocadas internacionalmente e a polícia a encontrar criminosos nas ruas das cidades.

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O diretor também apontou a importância de treinamentos em cibersegurança, que também são supervisionados pelo governo e criam mão-de-obra qualificada que pode ser alocada em operações das autoridades ou auxiliar na defesa de empresas contra os ataques. Fleming vê essa educação como essencial para o futuro da estratégia de proteção do Reino Unido, com foco em diversidade e um rol de habilidades que se adequem à velocidade de evolução da tecnologia e do cibercrime.

De acordo com o líder do GCHQ, a cibersegurança segue como uma prioridade do governo britânico, com a expectativa de que a NCF tenha novos impactos em campanhas e operações ilegais ao longo dos próximos meses. Focos específicos, entretanto, não foram divulgados, com o pronunciamento do diretor se focando na visão geral, e não nos detalhes específicos do que foi feito, quais são as preocupações e possíveis operações em andamento pelo órgão.

Fonte: ZDNet