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Fraudes em marketplaces vão além da finalização da compra, aponta AllowMe

Por  • Editado por  Claudio Yuge  | 

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twenty20photos/Envato
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Nesta quinta-feira (24), em São Paulo, ocorreu o Fraud Day, importante evento da América Latina sobre fraudes e pagamentos digitais. A conferência, correalizada da firma de segurança AllowMe, debateu importantes tópicos, entre eles a segurança de marketplaces digitais, tanto da parte das empresas quanto dos usuários.

O Canaltech teve a oportunidade de conversar com Lívia Soares, diretora de Revenue do AllowMe e que, no Fraud Day, foi uma das participantes do painel “Fraudes em Marketplaces: muito além da transação final”, em que foi discutido as diferentes formas que fraudes estão ocorrendo digitalmente.

Confira a seguir:

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A importância de proteger todo processo

A conversa começou com Soares explicando que em um cenário como o atual do comércio no Brasil, em que após a pandemia o faturamento proveniente de compras online ficou na casa de R$ 161 bilhões em 2021, aumento de 26,9% em relação a 2020, os crimes também começam a visar mais esse setor, uma educação e compreensão de todo o processo de ambas as partes é importante para maior segurança.

“Empresas, como a AllowMe, que criam soluções de segurança, e organizações com contato direto com os consumidores precisam desempenhar o papel fundamental de educar e explicar seus consumidores como os golpes acontecem, para evitar que pessoas se tornem vítimas desses métodos”.

A especialista da AllowMe também explica que, além de educar consumidores, as empresas também precisam se preparar para proteger seus sistemas e vulnerabilidades para não comprometerem a experiência de seus clientes. “71% das pessoas preferem pagar 10% a mais para ter a garantia de uma compra segura, enquanto 82% deixam de comprar/fidelizar em uma marca por conta de uma única experiência negativa” afirma Soares, mostrando o impacto de possíveis fraudes ocorridas por falhas em sistemas corporativos nas operações dos marketplaces.

A força do marketplace em passar confiabilidade

Soares também comentou sobre como os marketplaces, que hoje em dia são utilizados por 95% dos consumidores brasileiros, passam confiabilidade para os usuários. “Os clientes se sentem bem mais confiáveis em comprar de terceiros quando o processo é intermediado por empresas como Magazine Luiza ou Americanas”.

Ao mesmo tempo, a especialista afirma que o comportamento dos clientes nessas compras também está começando a ser levado em conta para o processo de segurança das plataformas, indo além do que antes só era observado na finalização de uma compra. “Empresas estão estudando formas de identificar quando comportamentos de usuários estão fora do esperado, podendo indicar o comprometimento de suas credenciais e o uso de criminosos da identidade como um vetor de ataque nos marketplaces”.

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Livia Soares, por fim, comenta que essa identificação dos usuários deve estar ligada a todos os momentos dos clientes na plataforma, desde seu cadastro no marketplace (o onboarding) até a criação da usabilidade dos ambientes de compra. “As empresas como um todo devem conhecer seus fluxos, desde o cadastro dos usuários até a finalização de uma transação — o que faz que desde de os profissionais da área técnica da organização quanto os líderes de negócios da operação precisem estar ciente dos processos internos, para então poderem criar uma experiência mais segura para os clientes".