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Fraude massiva clonou cartões de 4,3 milhões de pessoas em 193 países

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Tima Miroshnichenko/Pexels
Tima Miroshnichenko/Pexels

Um esquema de fraude massiva com cartões de crédito e lavagem de dinheiro que fez mais de 4,3 milhões de vítimas ao redor do mundo foi desmantelado pela polícia internacional.

De acordo com as investigações das autoridades durante a chamada Operação Chargeback, foram descobertas três redes criminosas que provocaram estragos em 193 países. A estimativa é que o prejuízo total seja de mais de 300 milhões de euros (mais de 1,8 bilhões de reais).

A ação reuniu investigadores da Alemanha, EUA, Canadá, Singapura, Luxemburgo, Chipre, Espanha, Itália e Países Baixos com coordenação das agências Eurojust e Europol.

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Esquema internacional de fraudes

Com 44 suspeitos na mira, a Operação Chargeback investigou criminosos que atuavam na área como supostos operadores de redes e gestores de risco. Desse total, 18 foram presos, incluindo cinco executivos alemães que trabalhavam para empresas que ofereciam serviços de pagamentos e facilitavam a aplicação do golpe.

Somente na Alemanha, a polícia apreendeu mais de 35 milhões de euros (cerca de R$ 216 milhões) em bens de valor, enquanto em Luxemburgo foram encontrados veículos de luxo, celulares, criptomoedas e outros dispositivos.

Pelo que foi investigado, o esquema criminoso usava a infraestrutura de quatro empresas alemãs de plataformas de pagamento para lavagem de dinheiro. Para isso, os criminosos usaram dados de cartão de crédito para criar mais de 19 milhões de assinaturas falsas em sites de pornografia e relacionamentos, além de serviços de streaming, entre os anos de 2016 e 2021.

O valor da assinatura era de 50 euros (R$ 308) mensais, um número relativamente baixo para que as vítimas não identificassem transações não autorizadas feitas pelos criminosos. Além disso, os suspeitos usavam empresas de fachada no Reino Unido e no Chipre para fazer essas movimentações bancárias com mais facilidade e sem grandes riscos de detecção.

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Fonte: Bleeping Computer