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“Deep nude” | Polícia faz operação contra autor de montagens pornográficas

Por| Editado por Jones Oliveira | 26 de Abril de 2021 às 12h28

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Divulgação/Polícia Civil
Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil realizou na última semana a Operação “Deep Nude”, parte de uma investigação contra um suspeito de criar montagens digitais de mulheres em cenas de nudez e pornografia infantil. A investigação foi iniciada após denúncia realizada por uma moradora da cidade de Imbituba (SC), que levou à identificação de um suspeito em Brasília (DF).

Segundo a vítima, o indivíduo em questão entrava em contato por meio de perfis possivelmente falsos nas redes sociais, encaminhando ofensas e ameaças, além das próprias imagens. A partir de fotos publicadas nos perfis da mulher, ele teria realizado montagens que simulavam cenas íntimas, que foram encaminhadas para familiares e conhecidos dela. A investigação posterior levou a um endereço na cidade de Brasília.

Na operação, foram apreendidos celulares e um computador que pertence ao acusado, que não foi preso. De acordo com a polícia, o indivíduo não conhecia nem tinha nenhuma ligação com a vítima, com as autoridades trabalhando com a ideia de que a escolha foi aleatória, tratando o caso também como um crime de ódio praticado pela internet.

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O nome da operação, deep nude, está relacionada a uma tecnologia de inteligência artificial capaz de realizar montagens de forma rápida, seja incluindo o rosto de uma pessoa em um vídeo de terceiros ou realizando análises para “tirar a roupa” de alguém retratada em uma foto. O sistema, claro, se tornou motivo de extorsão e exploração sexual, com a aparência de celebridades ou pessoas comuns sendo colocadas em cenas de sexo que podem ser usadas em casos de extorsão ou ataques pessoais.

Apesar de ter divulgado a operação, a Polícia Civil não deu mais detalhes sobre o teor das ameaças e das imagens criadas pelo acusado, nem indicou motivos para o ato além da ideia de que a vítima teria sido escolhida aleatoriamente, pela internet. Os equipamentos apreendidos, agora, serão periciados em busca de novas evidências, em uma investigação que continua em andamento.

Fonte: Polícia Civil(SC)