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Com reabertura do comércio, número de roubos de celulares volta a aumentar

Por| 10 de Agosto de 2020 às 23h00

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Desde que os governos dos estados brasileiros implementaram medidas de distanciamento social como forma de combater a pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV2), o número de roubos de celulares caiu drasticamente. Com a recente reabertura gradual do comércio, porém, a incidência desse tipo de delito voltou a crescer de forma significativa, visto que a população já passa a frequentar bares, restaurantes e lojas novamente.

De acordo com um levantamento da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), tivemos 14 mil roubos em janeiro, 14 mil em fevereiro e 12 mil em março (números arredondados). Já em abril e maio, meses em que as políticas de quarentena foram mais rígidas, a média mensal foi de 8 mil registros de delitos. A boa notícia, porém, termina em junho, que registrou quase 13 mil roubos com a flexibilização das políticas.

Ainda assim, o estudo aponta que, no geral, o primeiro trimestre de 2020 teve uma queda de 38% no número de casos de celulares roubados se compararmos com o mesmo período de 2019. A pesquisa, obviamente, não representa estatísticas absolutas, visto que esse tipo de delite sofre com excesso de subnotificação — ou seja, as vítimas não se interessam em abrir um Boletim de Ocorrência (B.O.).

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A maioria dos furtos ocorre durante a noite (44,57%), seguido da tarde (22,08%), manhã (18,94%), madrugada (14,14%) e em hora incerta (0,26%). No estado de São Paulo, a capital paulista é a que mais sofre com esse crime (39.996 ocorrências), seguida de Santo André (1.919) e Guarulhos (1.879).

Fonte: FECAP