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Com pandemia, empresas passaram a se preocupar mais com privacidade, diz estudo

Por| 26 de Janeiro de 2021 às 22h40

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Reprodução/Jason Dent (Unsplash)
Reprodução/Jason Dent (Unsplash)

A pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2) fez com que as empresas passassem a se preocupar mais com privacidade e proteção de dados. Ao menos é isso que aponta o 2021 Data Privacy Benchmark Study, nova versão do relatório anual produzido pela Cisco. Após realizar uma pesquisa com 4,4 mil profissionais do setor em 25 países diferentes, a companhia constatou algumas estatísticas um tanto animadoras.

O estudo conclui que, no geral, as companhias deixaram de enxergar privacidade como uma simples questão de conformidade com legislações e passaram a encarar tal assunto como um direito fundamental de seus clientes. Porém, 60% delas confessaram que não estavam preparadas para as disrupções causadas pela COVID-19, como a necessidade de implementar acesso remoto seguro para os colaboradores trabalharem de casa.

“A privacidade atingiu a maturidade — reconhecida como direito humano fundamental e elevando-se a prioridade essencial da gestão executiva”, afirma Harvey Jang, vice-presidente e diretor-executivo de Privacidade da Cisco. “E, com a acelerada adoção do trabalho feito de qualquer lugar, a privacidade ganhou mais importância para a promoção da digitalização, da resiliência corporativa, da agilidade e da inovação”, conclui.

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Retorno sobre o investimento

Dentre os entrevistados, 90% das empresas reportam métricas de privacidade para executivos da mesa diretora; ademais, 80% dos participantes avaliam que as legislações de proteção de dados (já presentes em 140 jurisdições) possuem um impacto positivo. Falando especificamente do Brasil, 79% dos profissionais acreditam que a Lei Geral de Proteção de Dados pode trazer benefícios para empreendimentos e clientes.

E para quem achava que investir em privacidade era apenas uma obrigação, é válido ressaltar que mais de um terço das empresas participantes relataram obter benefícios que equivalem a pelo menos o dobro do valor investido. Esses benefícios incluem mitigação de perdas causadas por incidentes de segurança, maior eficiência operacional e maior fidelidade e confiança por parte dos consumidores.

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À Cisco, o gerente de privacidade da Uber, Ruby Zefo, afirmou: “Estou muito feliz que os investimentos em privacidade estejam se traduzindo em um maior valor comercial e melhor preparação em uma evolução rápida no cenário regulatório. Projetar e construir proteções de privacidade em produtos não impede a inovação — apenas otimiza a própria”.

Fonte: Cisco