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Com LGPD, serviços de destruição de dados têm alta de 20% desde 2021

Por| Editado por Claudio Yuge | 18 de Maio de 2022 às 22h40

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Pietro Jeng/Unsplash
Pietro Jeng/Unsplash

Com a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em 2021, as empresas estão tomando cada vez mais cuidado em seguir as normativas estabelecidas pela legislação, principalmente no que se refere aos dados de clientes. E nesse contexto, a destruição de dados vai se destacando.

A ação, que parece óbvia pelo nome, no contexto da LGPD, implica no tratamento correto de descarte de informações pessoais e dados sensíveis armazenados em servidores de empresas. Não basta somente deletar os dados, é necessário garantir que por meio de processos como fragmentação de discos rígidos ou afins eles não possam ser recuperados.

É semelhante ao processo de eliminação de documentos físicos, em que a partir da normativa internacional DIN 66399 é definida como a trituração, por exemplo, de papéis com informações sensíveis deve ser realizada para garantir a segurança dos dados e evitar possíveis vazamentos corporativos.

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“Muitas companhias lidam com dados sigilosos que precisam ser 100% eliminados de servidores e discos rígidos. Para além do cumprimento da LGPD, a permanência de informações indevidas pode criar brechas de segurança e favorecer a ação de criminosos”, comenta o CEO da empresa especializada em descarte de dados CBL Tech, Romildo Ruivo.

O CEO da CBL Tech explica que, a partir da LGPD, muitas empresas começaram a procurar empresas como a CBL para auxiliar no processo de destruição de dados - o que resultou em um crescimento de 20% na demanda pelo serviço, com diversos setores, de bancos a companhias de TI, no meio.

Cuidado vai além da LGPD, incluindo danos ao meio ambiente

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Esse cuidado com informações não diz respeito somente a computadores, servidores e aparelhos destinados à armazenagem de dados. Até máquinas de fotocópias, os famosos “xerox”, hoje em dia possuem HDs, discos rígidos que armazenam imagens de centenas ou milhares de documentos.

Nesse contexto, empresas como a CBL e a SOS Docs empregam diversas soluções, como desmagnetização de HDs, destruição mecânica ou mesmo softwares capazes de apagar completamente os dados de um disco rígido.

Após essas etapas e em caso de descarte de equipamentos, os dispositivos devem ser enviados para reciclagem, ou serem eliminados de forma segura, pois além de plásticos, metais como alumínio e componentes que recebem camadas de ouro, os equipamentos eletrônicos, principalmente baterias, podem eliminar substâncias tóxicas ao meio ambiente.

“O mais importante é procurar ajuda profissional para concluir esse tipo de serviço. O descuido pode sair caro. Não apenas para o meio ambiente. A LGPD pode impor multas que chegam a 2% do faturamento das companhias, até o teto de R$ 50 milhões”, alerta Ruivo.

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Fonte: SOS Docs