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Cibercriminosos estão mais perigosos devido ao compartilhamento de informações

Por| Editado por Claudio Yuge | 22 de Fevereiro de 2022 às 18h20

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Reprodução/master1305 (Envato)
Reprodução/master1305 (Envato)

Não é só o mundo do trabalho que aderiu, na pandemia, a sistemas mais colaborativos, remotos e conectados. Os cibercriminosos também estão fazendo isso, com uma pesquisa da BlackBerry apontando que há um movimento cada vez maior de compartilhamento de conhecimento, ferramentas e infraestruturas, que se uniu à já conhecida terceirização de plataformas usadas em ataques contra empresas.

O que o estudo chamou de economia cibercriminosa compartilhada levou a um aumento sem precedentes no número de ataques criminosos, com uma média de 11 incidentes contra dispositivos corporativos todos os dias. Na maior parte dos casos, são os pequenos negócios que estão na mira, com a BlackBerry apontando que esse total deve apenas subir no futuro próximo.

Do outro lado, os criminosos adeptos do ransomware são os que mais colaboram entre si, não apenas oferecendo sua infraestrutura a terceiros, para que realizem seus próprios ataques, quanto compartilhando aberturas e até manuais de exploração. Enquanto isso, servidores remotos e plataformas de cloud computing ajudam a disseminar malwares.

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A BlackBerry cita essa estrutura como altamente maleável, com a presença de pragas em sistemas públicos de nuvem aumentando o nível de infecções. De acordo com o levantamento, essa tendência é principalmente presente no cenário da América do Norte, onde a transformação digital se tornou mais presente mesmo entre os cibercriminosos.

Na outra ponta, os especialistas sugerem o uso de sistemas de autenticação e confiança zero como o principal caminho para a defesa. Monitorar e analisar usuários logados em busca de eventuais vetores de contaminação e problemas significa aumentar a resiliência digital, identificar mais rapidamente possíveis avenidas de contágio e também ataques em andamento de forma mais ágil.

Fonte: TechRadar