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Cerca de 4,6 bi de dados já foram furtados em 2018, aponta relatório

Por| 09 de Outubro de 2018 às 19h50

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O primeiro semestre de 2018 teve recorde de vazamentos de dados mundiais. Ao todo, foram 4,6 bilhões de arquivos acessados indevidamente ou furtados. Os dados são do índice Breach Level da empresa de análise de segurança Gemalto, divulgado nesta terá-feira (9), ao qual o Canaltech teve acesso.

Segundo o levantamento, 291 dados são furtados por segundo, totalizando 25 milhões por dia. Contudo, o documento também mostra que menos de 3% dos casos eram considerados vazamentos seguros, os casos em que a criptografia poderia fazer com que os dados furtados não fossem entendidos.

Um dos pontos mais alarmantes do relatório é que mostra como redes sociais são um dos ambientes mais inseguros para informações. A empresa levantou que 2 bilhões de usuários tiveram seus dados de identidade furtados no primeiro semestre deste ano. Dessa forma, a Gemalto considerou a atuação como “catastrófica”.

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O documento mostra o domínio de três caracteŕísticas. Um é a opção pelas redes sociais, com aumento de 14% no número de dados furtados em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, redes sociais representam 56% dos dados furtados no período, contra 27% de ambientes geridos pelo governo. Apesar disso, as redes sociais são o ambiente com menor número de vazamentos, somente 6 casos registrados no ano, mas que resultam em grandes quantidades de dados.

Outro ponto é que, apesar dos vazamentos geralmente acontecem por uma invasão maliciosa (56% dos casos), pouco mais de um terço (34%) acontece por conta de acidentes e falhas de segurança.

Por fim, um último dado importante é a busca por informações pessoais de usuários. Do total de dados furtados, 87% eram referentes a identidade, sendo que apenas 8% eram de acesso a contas de bancos e outras informações financeiras.

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Embora o relatório divida os números também por aspectos geográficos, não aponta nenhum vazamento em território brasileiro, sendo que 57% dos vazamentos acontecem nos EUA, seguido de 36% do continente asiático. Este segundo colocado foi muito impulsionado pelos casos na Austrália, onde foi relatado aumento na casa de 1000% em um ano.

O documento completo está disponível no site da empresa.