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Campanha mistura documentos em PDF e do Word para instalar vírus que rouba dados

Por| Editado por Claudio Yuge | 23 de Maio de 2022 às 13h20

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ivankmit/envato
ivankmit/envato

Uma nova campanha maliciosa contra usuários corporativos está usando uma mistura de arquivos nos formatos PDF e Office para confundir usuários, induzindo à instalação de um vírus que rouba dados e o que é digitado no teclado. As mensagens chegam por e-mail, que vem sendo distribuídos em massa pelos cibercriminosos, e tenta escapar da detecção por antivírus para obter informações sigilosas.

É um método diferente do usual, mas que já vinha sendo detectado por empresas de segurança como uma forma de disseminar links maliciosos. Na campanha identificada pela HP, porém, o método aparece vinculado a um arquivo em formato do Word, com uma caixa de diálogo que aparece automaticamente no momento da execução do PDF e ainda acompanha uma mensagem afirmando que os dados foram verificados, como mais uma maneira de induzir o usuário a aceitar.

A promessa de visualização de uma fatura ou comprovante de pagamento, na mensagem, leva à abertura de um arquivo em formato DOCX, que por sua vez, contém macros que fazem o download de outro, em versão RTF, que possibilita o download e instalação do Snake Keylogger. A praga vem de servidores controlados pelos criminosos e utiliza um editor de equações do Windows para executar códigos remotamente, que permitem a implantação da praga e também suas tarefas de evasão.

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Escondido de softwares de segurança, o vírus passa a registrar tudo o que é digitado pelo usuário, além de tentar obter informações de arquivos e dados disponíveis no PC. As informações são enviadas de volta a servidores controlados pelos criminosos e podem servir como arma para novos ataques, inclusive contra redes corporativas para espionagem, furto de informações e instalação de novas pragas.

Chamou a atenção dos especialistas da HP o fato de a brecha utilizada pelos criminosos ser antiga, descoberta e solucionada em novembro de 2017. Ainda assim, a lentidão na atualização do Windows pelos usuários levou a CVE-2017-11882 a ser uma das vulnerabilidades mais exploradas de 2018 e, ao que parece, continua sendo um foco de atenção, principalmente em campanhas pouco sofisticadas, que usam e-mails disseminados em massa.

Sendo assim, a instalação dos updates do sistema operacional é o melhor caminho para evitar problemas. Além disso, vale a atenção de sempre quanto a e-mails fraudulentos, principalmente em um caso fora do usual como esse, em que um arquivo aparece dentro de outro como forma de induzir as vítimas ao clique.

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Prestar atenção em remetentes e domínios, bem como evitar arquivos anexo a não ser que tenha certeza da procedência, também são bons caminhos para evitar cair em golpes desse tipo. Vale a pena, ainda, manter softwares antivírus sempre ativos e atualizados no PC, já que eles ajudam a identificar as ameaças mais comuns.

Fonte: HP Threat Research