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Aumentam os golpes virtuais envolvendo setor de saúde; confira como se proteger

Por| Editado por Claudio Yuge | 27 de Maio de 2022 às 15h20

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ra2studio/Depositphotos
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Os golpes virtuais continuam em alta, e o setor de saúde também está sendo alvo dos cibercriminosos, que utilizam comunicações falsas por diversos meios para tentar enganar suas vítimas — o famoso phishing.

Os golpes por meio de aplicativos como o WhatsApp e Instagram no meio de saúde são frequentes. Um exemplo, compartilhado com o Canaltech pela Vitalicia, plataforma de comunicação entre consultórios e pacientes, ocorreu no final de 2021, quando a pediatra Denise Brasileiro teve o celular bloqueado, vítima de um golpe virtual. “Fiquei sem acesso ao WhatsApp e ao Instagram e logo percebi que tinha caído em um golpe. Os criminosos usaram o meu Instagram para vender produtos com retirada na minha residência, além de marcar consultas e indicar medicações usando a minha conta do WhatsApp”, revela a médica.

Para Luis Albinati, CEO da Vitalicia, o uso mais intenso da internet durante a pandemia fez disparar essas ocorrências, e é por isso que soluções alternativas para comunicação, como o próprio Vitalicia, podem ser a melhor forma de proteção.

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“Quando você clica em um link fraudulento, o criminoso passa a monitorar o que é digitado, pelo celular ou computador, co, acesso aos seus dados pessoais. Assim, consegue aplicar diversos golpes, como pedir dinheiro a seus conhecidos ou fazer transações financeiras indevidas usando o seu nome. Um app especializado que garanta segurança por meio de criptografia e de outros recursos fica menos vulnerável a esse tipo de fraude do que aplicativos mais populares e de uso massivo”, afirma Albinati.

Dicas para se proteger de ataques virtuais, seja no setor de saúde ou em outros

Além desse cuidado com a plataforma em que a comunicação ocorre, Albinati alerta para outras medidas de segurança que os pacientes podem tomar para evitar se tornarem vítimas de ataques digitais — e que também servem para outros tipos de golpes virtuais, podendo assim evitar dor de cabeça em diversos contextos. Confira:

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  • Suspeite de ofertas ou qualquer outro tipo de mensagem que estimule o compartilhamento para outros contatos;
  • Esteja sempre atento ao remetente dos e-mails que recebe, já que é comum cibercriminosos utilizarem endereços semelhantes aos de empresas legítimas;
  • Não clique em links suspeitos. Se receber o endereço por e-mail, denuncie a mensagem como spam e delete sem clicar em nada;
  • Adote soluções de segurança no celular, como detecção automática de phishing em apps de mensagem e redes sociais;
  • Na configuração do WhatsApp, procure não deixar sua foto disponível para todos os usuários, já que essa é uma prática que facilita que cibercriminosos usem a foto para aplicar golpes;
  • Se cair em algum tipo de golpe digital, faça um boletim de ocorrência. Muitos Estados brasileiros inclusive possibilitam fazer o B.O. online.