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Empresas brasileiras investem mais em segurança da informação

Por| 07 de Fevereiro de 2014 às 19h20

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A EY Brasil (antiga Ernst & Young) divulgou essa semana os resultados de sua 16ª Pesquisa Anual Global sobre Segurança Cibernética. Os resultados trazem indicativos da preocupação de empresários brasileiros em relação à segurança de dados. O objetivo da pesquisa é identificar o nível de conscientização das empresas a respeito de ameaças virtuais e entender as ações adotadas para combater os problemas.

O levantamento foi feito com mil executivos espalhados por 64 países e os dados divulgados compreendem as impressões e expectativas das empresas brasileiras, mas também aponta informações levantadas globalmente.

Para 54,2% dos empresários brasileiros os riscos de ataques cibernéticos aumentaram no ano de 2013. Ao mesmo tempo, 62,2% das empresas declararam que vão ampliar seus investimentos em segurança da informação, enquanto 30,4% dizem que irão manter as estratégias já utilizadas no último ano.

O levantamento ainda indica que, no último ano, 90,2% das empresas brasileiras aumentaram ou mantiveram o investimento em segurança de dados. Ainda entre as companhias brasileiras, 33,7% indicaram que o investimento em segurança da informação é estabelecido na faixa de US$ 500 mil até US$ 2 milhões.

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Dados globais

Globalmente, 83% dos participantes da pesquisa acreditam que a área de segurança de suas organizações é ineficaz e, por essa razão, 93% das empresas devem manter ou aumentar os investimentos em projetos de segurança. Além disso, 31% delas acreditam que, dentro de suas corporações, os problemas relacionados à segurança aumentaram ao menos 5% no ano passado.

14% do orçamento empresarial para 2014 destina-se a tecnologias emergentes e inovação em segurança. Os participantes da pesquisa indicaram a maior preocupação com a segurança dos dispositivos utilizados por funcionários também para atividades de suas vidas pessoais, como o acesso a redes sociais. Os empresários visualizam nisso um risco iminente de segurança.

Para Sergio Kogan, líder de Segurança da Informação da EY no Brasil, a conscientização dos empresários ainda não é condizente com os enormes riscos representados pelos crimes virtuais. “O crime cibernético é a maior ameaça à sobrevivência das organizações hoje. Embora uma parcela cada vez maior do orçamento venha sendo destinada à inovação em segurança, muitos profissionais da área ainda acreditam que seu orçamento não seja suficiente para lidar com riscos”, acredita.