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2022 bate recorde com mais de 146 bilhões de ataques cibernéticos

Por| Editado por Claudio Yuge | 17 de Março de 2023 às 20h30

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2022 foi o ano em que os ciberataques explodiram, com um total de 146 bilhões de tentativas de golpe registradas em todo o mundo ao longo do ano. O total, que é recorde, representou um aumento de 55% em relação aos 94 bilhões de incidentes em 2021, um número que também representa o maior já observado pelos especialistas da Trend Micro.

Em seu novo relatório de ameaças, a empresa de cibersegurança cita tendências já amplamente conhecidas como vetor para esse aumento que deve ser ainda maior. A pandemia da covid-19, assim como a adoção de regimes híbridos ou de home office pelas corporações do mundo, segue sendo o grande responsável por uma mudança no cenário de ameaças e pela quantidade cada vez maior de ataques registradas ano após ano.

Mudou, também, a forma como os bandidos lidam com os golpes realizados. O ransomware, por exemplo, deixou de ser uma ameaça disseminada em massa para ganhar espaço com ataques direcionados; assim, se tornaram mais perigosos, mas também menos comuns, com 15,7 milhões de incidentes registrados em 2022. O total é 12% maior que o do ano anterior, mas passa longe dos números de 2016, quando esse tipo de ofensiva ultrapassou a casa do bilhão.

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“Os ataques de ransomware estão cada vez mais direcionados e sofisticados. Segurança precisa ser tratada como investimento por todas as companhias, que devem se antecipar aos criminosos”, aponta Cesar Candido, diretor geral da Trend Micro Brasil. Para ele, a adoção de ferramentas de controle e práticas de proteção é essencial para garantir a defesa do ambiente digital.

Esse alerta é importante, principalmente, para os setores mais afetados por golpes de sequestro digital. Em 2022, governos, indústrias, saúde e finanças foram os segmentos com maior número de ataques, mantendo algumas tendências dos anos anteriores mas com uma mudança importante: os bancos deixaram o top 5. Para os especialistas, isso está relacionado aos protocolos de segurança avançados adotados por tais organizações.

Fraudes de CEO no topo da lista de ameaças

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Saem os ransomwares, entram os golpes por e-mail, que vem apresentando crescimento contínuo e explosivo. Em três anos, houve aumento de 365% nos golpes que visam o comprometimento de contas corporativas de correio eletrônico, com 253 milhões de incidentes em 2022 e um recorde para a categoria.

O golpe do falso CEO, com bandidos se passando por executivos-chave das companhias, foi o mais comum. Entre os países mais atingidos por esse tipo de fraude estão os de língua inglesa, com destaque para os Estados Unidos, Austrália, Canadá e Nova Zelândia.