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Conheça o Banuba, projeto que quer fazer IA ver seus sentimento faciais

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Divulgação/Banuba
Divulgação/Banuba

Um magnata de Belarus que unir inteligência artificial com realidade aumentada. Viktor Prokopenya encabeça um projeto chamado Banuba, cujo propósito é criar uma evolução de como aparelhos “veem” o mundo sob a lente de smartphones e tablets. A pergunta primordial dele é: “e se o Alexa da Amazon puder não somente ouvir você? E se ele pudesse interpretar seus expressões e, quem sabe, até mesmo seu ânimo?”.

Atualmente, o Banuba é apenas um aplicativo para smartphones que funciona de forma muito semelhante ao Snapchat e Instagram. Ou seja, ele oferece uma série de ferramentas para composição de fotos utilizando realidade aumentada.

Contudo, Prokopenya está testando novas ferramentas para tentar unir os dois mundos que julga ser o futuro da humanidade. A proposta é mesmo fazer com que uma inteligência artificial consiga de fato ler e entender pequenas nuances no rosto do usuário e reagir da melhor forma possível.

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Para isso, a empresa lançou um kit de desenvolvimento de realidade aumentada para que pessoas criativas possam desenvolver novas ferramentas para este mercado. O Banuba 3.0 mobile SDK está disponível tanto para Android, quanto para iOS.

Junto disso, ele também conseguiu levantar US$ 7 milhões em investimentos do grupo Larnabel Ventures. A ideia desse fundo russo é financiar pesquisadores e desenvolvedores que possam trabalhar com o “3D Face AR”, que faz reconhecimento facial 3D por realidade aumentada. Assim, a ideia é que usuários possam ter programas que colaborem com rastreamento de ponta de movimento de face, análise facial, suavização de pele e ajuste de tom para fotos.

Outra proposta do SDK da Banuba é criar possibilidades de edição de imagens 3D com efeito de “chroma key”. Isso é, permitir que o usuário tire uma foto e modifique o fundo da imagem por outro qualquer da forma mais realista possível.

No fim, a proposta do Banuba é ir aleḿ do entretenimento. Prokopenya acredita que o mecanismo pode ser capaz de ver coisas que o ser humano pode não observar e que outros apps e tecnologias também não. Por exemplo, identificar se há alguma anomalia, problemas de pressão, ou mesmo monitorar batimentos cardíacos somente com a variação do tom da pele no rosto.

Atualmente, a tecnologia foi implantada em um app chamado Facemetrix. O propósito é acompanhar o movimento dos olhos de crianças em fase de aprendizado de leitura e identificar problemas e tendências do comportamento delas. Hoje, há ferramentas capazes de fazer essa checagem de forma muito mais precisa, mas elas são extremamente caras e específicas para pesquisa. A ideia do Facemetrix, segundo o grupo, é apenas informar aos pais se seus filhos estão efetivamente lendo os livros que dizem ter lido.

Avatar

Outra ferramenta que o Banuba propõe é chamada de Avatar AR. A ideia é dar a desenvolvedores possibilidades de criar avatares com que usuários possam interagir. Algo parecido com os animojis do iOS, mas com a proposta de ser mais realista.

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Atualmente, a Banuba tem 25 patentes relacionadas à realidade aumentada nos Estados Unidos. O que Prokopenya quer é nadar na onda da realidade aumentada e virtual, mercado que deve alcançar US$ 108 bilhões em 2021, sendo que um quarto deve ser direcionado somente à realidade aumentada.

Fonte: TechCrunch

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