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Estudantes criam “robô pet” barato e liberam projeto em código aberto

Por| 21 de Maio de 2019 às 10h20

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Divulgação/Stanford
Divulgação/Stanford

Estudantes de Stanford criaram um novo projeto para tornar a criação de robôs mais acessível. Eles lançaram um modelo parecido com um pequeno cachorro chamado de Doggo, que se move com quatro “patas” como um animal de estimação.

O robô foi criado pelo laboratório Extreme Mobility da universidade e o projeto está aberto para que pessoas possam criar a sua própria versão em casa de forma barata. Contudo, é preciso calma. Quando se fala em baixo custo, o parâmetro são projetos milionários. A versão caseira do Doggo pode custar perto de US$ 3 mil (cerca de R$ 12 mil).

Apesar de cara, a ideia não é efetivamente que pessoas construam o aparelho em casa, mas que toda a tecnologia possa ser explorada em outros laboratórios pelo mundo. “Nós já vimos outros robôs quadrúpedes em pesquisas, mas eles não eram algo que se poderia reproduzir em seu próprio laboratório para usar em nossos projetos”, aponta Nathan Kau, estudante de graduação e um dos responsáveis pelo projeto.

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A versão de Stanford é controlada por duas pessoas. Uma carrega um fio semelhante a uma coleira, que sai do aparelho. Tal qual nos pets, o objetivo é desligar a peça caso algo saia do controle. Outra pessoa precisa controlar o robô usando um laptop e comandos por conexão sem fio com o Doggo.

Assim, ele consegue, depois de certa calibragem e treinamento, andar em diferentes terrenos e até fazer uma cambalhota. “A parte mais interessante deste projeto é que, quando o colocamos pela primeira vez no chão, ele realmente se movimenta como um filhote. Ele não sabia o que estava fazendo. Mesmo assim, estava movendo”, lembra Kau.

Claro que ter um pet robotizado em casa ou no laboratório não justifica o investimento de R$ 12 mil. O projeto do Doggo é voltado para pesquisa e desenvolvimento de estudantes na área de robótica e avanços em tecnologias e aplicações para robôs do gênero. A expectativa dos estudantes é desenvolver o aparelho para que ele seja barato o suficiente para que possa ser utilizado para pesquisa de campo, segurança e até entregas.

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O trabalho está todo apresentado em post no site da Universidade de Stanford.

Fonte: Stanford