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Vendas de smartphones da LG têm queda de 25%

Por| 30 de Outubro de 2019 às 14h10

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O relatório fiscal da LG para o terceiro trimestre de 2019, mais uma vez, é um cenário de extremos. Ao mesmo tempo em que teve seu período recorde de vendas e a maior lucratividade dos últimos 10 anos entre julho e setembro, o segmento de smartphones continuou a ser uma nota negativa nos números, com uma queda de 24,5% que também representa um dos piores resultados dos últimos anos.

Mais uma vez, os desafios de um mercado global competitivo, e em saturação, foram citados como os motivos para a redução. O total acumulado em vendas foi de US$ 1,27 bilhão, enquanto a LG ressaltou o avanço de uma reorganização do setor, que reduziu as perdas a US$ 135 milhões, principalmente devido aos esforços bem-sucedidos de redução nos custos de fabricação, pesquisa e desenvolvimento dos aparelhos.

Enquanto isso, no restante dos segmentos, apenas sorrisos. Entre julho e setembro de 2019, a fabricante teve faturamento total de US$ 13,15 bilhões e um lucro operacional de US$ 654,4 milhões. As vendas cresceram 1,8% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto a entrada de dinheiro cresceu 4,4%, com praticamente todos os setores da companhia performando bem.

A divisão de equipamentos domésticos, por exemplo, teve o terceiro maior total de vendas de sua história para um terceiro trimestre, com crescimento de quase 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Aqui, a LG se beneficiou da queda nos preços de matérias-primas e também dos esforços de reorganização interna, que acompanharam um crescimento no sucesso dos produtos da área.

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Já a América Latina e o Oriente Médio foram destaques no setor de entretenimento doméstico, com o sucesso de televisores OLED resultando em um aumento de 8,2% nas margens operacionais. Aqui, porém, houve ligeira queda nos lucros por conta de diferenças cambiais em diferentes países, que tiveram impacto direto nos preços dos produtos, mas de maneira controlada e esperada pela companhia.

Destaque, ainda, para o setor de soluções corporativas, onde módulos de energia solar e displays levaram a um crescimento de 21,2% nas vendas em relação ao terceiro trimestre do ano passado. O acúmulo de US$ 585,2 milhões em vendas também acompanhou um crescimento de 90% nos lucros, para US$ 55,9 milhões, por conta do aumento da produtividade das fábricas para suportar a demanda maior.

A perspectiva para este final de ano é de continuidade do movimento, tanto para os setores que performam no azul quanto para aqueles que passam por problemas. Especificamente no segmento de celulares, a LG espera um acirramento ainda maior nos preços de novos produtos e um enfraquecimento do mercado como um todo, bem como o fim de subsídios em alguns países importantes, podendo levar a um aumento de preços e, consequentemente, mais baixa nas vendas.

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Com novos produtos, vêm mais despesas de marketing, também. Ainda assim, a LG deposita boa parte de suas esperanças no G8X ThinQ. A expectativa é que o aparelho com tela dupla alavanque o interesse dos consumidores pelos dispositivos da marca, levando a mais vendas no segmento premium que, claro, é o de maior interesse para a fabricante, por oferecer maiores margens de lucro.

Fonte: LG