Usuários gastaram US$ 1,8 bilhão em serviços Apple entre o Natal e o Ano Novo
Por Rui Maciel | 06 de Janeiro de 2021 às 15h30
Na tentativa de diminuir a dependência do iPhone na sua geração de receitas, a Apple vem investindo forte em seu segmento de serviços nos últimos anos. E, ao que tudo indica, a estratégia parece que vem dando certo. Isso porque a divisão - que engloba a App Store, Apple Music, Apple TV+, iCloud, Apple Arcade, entre outros - vem apresentando ótimos números trimestre após trimestre.
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Mesmo sem anunciar os resultados financeiros referentes ao ano de 2020 - ou ao último trimestre - a Apple anunciou nesta quarta-feira (06) que durante a semana entre o Natal e o Ano Novo, seus usuários gastaram US$ 1,8 bilhão em produtos e serviços digitais oferecidos na App Store. E apenas no dia do Ano Novo, foram gastos US$ 540 milhões, um novo recorde para a empresa.
Segundo a Maçã, tal fluxo de caixa do período foi impulsionado, em grande parte, pelos gastos com jogos. Importante mencionar que tais números incluem as compras feitas dentro de aplicativos de terceiros, quando a empresa retém os seus generosos 30% de comissão - algo que empresas como a Epic Games (com seu ultrapopular Fornite) e o Spotify vem tentando combater, já que eles consideram a taxa abusiva.
Ainda assim, a Apple afirma que desenvolvedores de todo o mundo ganharam mais de US$ 200 bilhões desde o lançamento da App Store em 2008. Além disso, nessa semana, a empresa iniciou o já anunciado programa App Store Small Business Program, focado em pequenas empresas. A ação oferece à grande maioria dos desenvolvedores uma comissão reduzida para capacitar o reinvestimento em seu crescimento e expansão em 2021.
Soluções feitas em casa também geram receitas
Ainda que as compras em apps de terceiros tenham gerado uma parte significativa do setor de serviços da Apple, a empresa também apresentou boa performance em aplicativos e soluções desenvolvidos pela própria empresa. Um exemplo é o Fitness+, que permite ao Apple Watch se tornar outro fluxo interessante de receitas.
Já o Apple Pay também vem ganhando espaço, principalmente entre os varejistas físicos. A Apple divulgou que 90% das lojas nos EUA aceitam a plataforma como método de pagamento. O detentor do recorde nessa categoria é a Austrália, onde a Apple afirma que 99% das lojas aceitam a solução; já no Reino Unido essa porcentagem é de 85%.
Fonte: Apple