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Relatório financeiro do Facebook mostra que polêmicas não afetaram os negócios

Por| 30 de Janeiro de 2019 às 21h30

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Nesta quarta-feira (30), o Facebook revelou os resultados fiscais do último trimestre de 2018, período que considera os ganhos obtidos pela empresa entre outubro e dezembro. E, ainda que o ano passado tenha sido extremamente difícil para a imagem pública da empresa devido aos diversos escândalos de privacidade em que ela se viu envolvida, esses escândalos não chegaram a influenciar em praticamente nada a atividade financeira da companhia.

Durante os últimos três meses do ano passado, o Facebook arrecadou uma receita de U$ 16,9 bilhões — um crescimento de 30% em relação ao mesmo período do ano anterior. A empresa também mostrou crescimentos no número de usuários diários (1,52 bilhão) e de usuários mensais (2,32 bilhões), ambos 9% maiores do que o apresentado no mesmo período de 2017.

Ainda que todo esse crescimento seja algo incrível — principalmente considerando o tamanho atual da rede social — eles mostram uma bela desaceleração, já que no mesmo período de 2017 a empresa havia apresentado um crescimento de 47% das receitas e de 15% no número de usuários ativos quando comparados a 2016.

Além desses números sobre a rede social principal, o Faebook também divulgou que cerca de 2,7 bilhões de pessoas usam programas da “família Facebook” (além da própria rede social, entram também aqui o Instagram, o WhatsApp e o Facebook Messenger) pelo menos uma vez por mês, e cerca de 2 bilhões utilizam pelo menos um deles todos os dias.

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O relatório também mostra um aumento das receitas de publicidade provenientes de dispositivos móveis, que no último trimestre de 2017 representavam cerca de 89% das receitas, e no mesmo período do ano passado viu esse número subir para 93%. O Facebook também utilizou o relatório para revelar um aumento de 42% em seu quadro de colaboradores, que agora passa a ter 35.587 pessoas, e que possivelmente teve esse enorme crescimento devido à necessidade de aumentar o grupo de moderadores da plataforma após a empresa ter sido o ano todo acusada de ajudar a promover fake news e discursos de ódio.

Fonte: Facebook