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Microsoft fecha trimestre fiscal com faturamento de U$ 29 bi e ações sobem 4%

Por| 24 de Outubro de 2018 às 21h50

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A Microsoft anunciou hoje (24) os resultados financeiros de seu primeiro trimestre fiscal (correspondente aos meses de julho, agosto e setembro), apresentando um resultado até melhor do que o previsto pelos analistas. De acordo com o relatório, a empresa faturou U$ 29,08 bilhões, o que fez com que suas ações fechassem o dia com alta de 4%.

O segmento de produtos pessoais (que incluem as vendas do Windows, smartphones, jogos e mecanismos de busca) foi responsável por uma receita de U$ 10,7 bilhões, um aumento de 15% comparado ao mesmo período do ano passado. Enquanto isso, o segmento de produtividade e processos empresariais (que incluem o pacote Office, o Dynamics e o LinkedIn) fechou com uma arrecadação de U$ 9,8 bilhões, pouco mais de 19% acima das estimativas dos analistas para o período.

Já o segmento de nuvem da empresa (que contém produtos voltados a servidores e serviços em nuvem, incluindo o Azure) teve um aumento de 24% em relação ao mesmo período do ano passado, conseguindo uma receita de U$ 8,6 bilhões. A companhia também já avisou que, para o próximo trimestre, as receitas obtidas com o Linkedin também serão contabilizadas neste segmento, o que deverá ocasionar um aumento de U$ 3,4 bilhões em receitas.

Aliás, o crescimento dos serviços baseados em nuvem é algo que a empresa não cansa de enfatizar. A companhia tem desafiado publicamente a Amazon Web Services, líder no mercado de serviços em nuvem, com a plataforma Azure, além de ter criado o Office 365 para competir diretamente com o Google G Suite e o Dynamics para roubar uma fatia do mercado da Salesforce.

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Quanto ao Azure, o serviço apresentou um aumento de receita de 76%, mais de 10% menor do que o aumento do trimestre passado, que havia registrado um crescimento de 89%. Segundo os analistas, a expectativa é que o crescimento da plataforma diminua, e o motivo principal seria a desaceleração natural do crescimento quando se alcança grandes números. Para comparação, o segmento de nuvem da Amazon cresceu 49% no segundo trimestre deste ano, mas isso emcima de uma base de usuários que já garantiam uma receita de U$ 6,11 bilhões para a empresa.

Apesar de se gabar do grande crescimento do serviço, a Microsoft ainda não revelou exatamente quanto de receita é gerado pelo Azure, mas analistas da Evercore preveem que o serviço deverá gerar cerca de U$ 7,74 bilhões de receita durante todo o ano fiscal de 2018, o que deverá corresponder a 7% de toda a receita da Microsoft.

Fonte: CNBC