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WhatsApp diz ser impossível reduzir o número de encaminhamentos antes da eleição

Por| 19 de Outubro de 2018 às 14h10

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WhatsApp diz ser impossível reduzir o número de encaminhamentos antes da eleição
WhatsApp diz ser impossível reduzir o número de encaminhamentos antes da eleição
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Faltando um pouco mais de uma semana para o segundo turno das eleições, um porta-voz da sede do WhatsApp na Califórnia informou à BBC News que não há planos de restringir o encaminhamento de mensagens para até cinco pessoas ou grupos, como aconteceu recentemente na Índia.

O limite, implementado em junho deste ano, permite que uma mensagem seja encaminhada para até 20 pessoas, uma redução bastante grande em comparação com o limite anterior, de 250.

O porta-voz do mensageiro também contou que também não pretende restringir a quantidade de grupos que possam ser criados por um usuário, o máximo hoje é 9.999, e nem o número de grupos em que cada usuário pode ser membro, que é ilimitado.

Segundo o WhatsApp, o processo completo de uma atualização levaria meses, incluindo um período de testes, para chegar ao usuário.

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"Primeiro, para qualquer mudança, fazemos testes em pequena escala para testar a estabilidade. Depois, colocamos as alterações no aplicativo público, mas isso é feito lenta e gradativamente, porque temos 1,5 bilhão de usuários. Depois disso, os usuários precisam atualizar a versão do aplicativo em seus celulares para que as novas ferramentas apareçam. Então, o processo leva meses", contou o porta-voz.

Combate às fake news

Ainda de acordo com as informações da BBC, a empresa se reuniu com membros do Tribunal Superior Eleitoral nesta semana para discutir a propagação de notícias falsas ou difamatórias pelo aplicativo, e o WhatsApp afirmou que centenas de milhares de contas foram banidas no período eleitoral.

O porta-voz afirma ainda que foram feitos investimentos em ferramentas de detecção de comportamento suspeito por meio de algoritmos, considerando aspectos como volume de mensagens enviadas, repetição de conteúdos, discursos de ódio ou ofensas e quantas vezes o usuário foi excluído ou bloqueado por outros usuários.

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Por fim, o WhatsApp falou sobre uma campanha lançada no Brasil para orientar os usuário sobre a importância do consumo de informações legítimas, afirmando ainda que vem financiando organizações de checagem de dados.

Fonte: BBC Brasil