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PT é acusado de propaganda irregular na internet

Por| 27 de Agosto de 2018 às 17h02

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PT é acusado de propaganda irregular na internet
PT é acusado de propaganda irregular na internet

O Partido dos Trabalhadores pode protagonizar o primeiro caso de propaganda eleitoral ilegal via internet neste ano. Conforme reportou o jornal O Globo, o PT se tornou alvo de uma representação por conteúdo promocional irregular na internet baseada em suspeitas de que teria pagado a influenciadores para que publicassem conteúdos elogiosos a políticos da legenda – incluindo nomes como Gleisi Hoffmann, Luiz Marinho e Wellington Dias. A ação foi movida pelo advogado do PSDB no Piauí, Carlos Yuri.

De acordo com o referido site, o caso foi descoberto depois que uma sequência de comentários apologéticos envolvendo o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), começaram a pipocar no Twitter – alguns pedindo votos abertamente para a reeleição de Dias. Os conteúdos teriam sido pagos, o que viola resolução emitida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano passado proibindo propagandas pagas em redes sociais para a campanha de 2018.

De “conteúdo de esquerda” a propaganda política

O caso foi inicialmente denunciado pela usuária do Twitter @pppholanda, que participava de um grupo pago pelas agências BeConnect e LaJoy para “publicar conteúdos de esquerda”. Ao receber orientações pra publicar conteúdos elogiosos relacionados a candidatos do PT, entretanto, @pppholanda resolveu deixar o grupo.

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A'O Globo, as empresas negaram ter repassado valores pelas publicações. Wellington Dias também se manifestou, afirmando que as ações não partiram de sua equipe, mas sim da direção nacional do PT. Procurada pelo jornal, o PT Nacional disse não ter tomado parte da iniciativa – e ainda resta à assessoria do partido se manifestar oficialmente.

Em seu artigo 24, a resolução publicada no ano passado pelo TSE para regular a campanha eleitoral de 2018 destaca que “é vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga na internet, excetuado o impulsionamento de conteúdos, desde que identificado de forma inequívoca como tal e contratado exclusivamente por partidos políticos, coligações e candidatos e seus representantes”. Para os casos de infração, a multa prevista é de R$ 30 mil.

Fonte: O Globo