Facebook dificulta "stalk" e elimina o Ticker da barra lateral

Tem coisa mudando no Facebook, e dividindo opiniões. Na barra lateral da home da rede social, a gente podia ver os contatos ativos do Messenger, além de termos atalhos para as páginas que administramos, grupos dos quais participamos e acompanhar tudo o que nossos amigos estão publicando, comentando e curtindo em tempo real. Podia, porque o Ticker, esse espaço que facilitava o stalk, foi removido pelo Facebook nesta terça (12).

A decisão é controversa. Enquanto o Facebook vem aprimorando, cada vez mais, seus algoritmos para definir o que o Feed do usuário exibirá, muita gente vem reclamando nos últimos tempos que já não consegue mais acompanhar o que seus amigos estão fazendo, adotando o Ticker como uma fonte mais precisa. Agora, com o fim do Ticker, o usuário não tem mais a opção de acompanhar em tempo real a atividade de todo e qualquer amigo, ficando refém do que os algoritmos do Feed exibirão.

Vale lembrar que a rede social já conta com mais de 2 bilhões de usuários, e muitos deles atingem o limite de 5 mil amigos em seus perfis. Sendo assim, a quantidade de publicações, curtidas e comentários diários é gigantesca, sendo necessário tomar decisões que nem sempre vão agradar a todos. E uma delas é justamente o fim do Ticker.

A partir de agora, a única maneira de conferir os posts mais recentes (que, ainda assim, são exibidos de acordo com critérios dos algoritmos) é alterar a preferência do Feed de Notícias, clicando nos três pontinhos em cima do botão localizado no canto superior esquerdo da tela. Ali, o usuário escolhe se o Feed exibirá as "Top Stories", ou se deseja ver os "Mais Recentes". Contudo, essa lista de "mais recentes" ainda não é tão precisa quanto era o Ticker.

Com a mudança, o Facebook, mais uma vez, impõe aos usuários o que ele verá na rede social. Ainda que ele curta "trocentas" páginas e tenha "zilhões" de amigos adicionados, o Feed somente exibirá o que considerar relevante de acordo com critérios variados, que englobam interações, proximidade, interesses em comum e publicações pagas.

Fonte: Mashable