Marvel deixa Venom ridiculamente poderoso em sua forma definitiva
Por Claudio Yuge |
Nem mesmo o mais otimista fã dos Venom, lá no começo do personagem, nas páginas do Homem-Aranha de Todd McFarlane, um dia sequer sonhou que aquele vilãozinho esquisito e grudento se tornaria tão importante nas engrenagens do Universo Marvel. Isso porque a Marvel Comics vem pesando a mão na hora de dar mais poderes ao simbionte, que agora ficou ridiculamente poderoso em sua versão final.
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Nos últimos anos, os simbiontes Klyntar se tornaram um dos elementos primordiais da sua hierarquia cósmica de poder. Assim como o Espírito da Vingança, os Punhos de Ferro ou os Panteras Negras, os antepassados de Venom também teriam uma rica história de participação na construção de tudo o que conhecemos como nossa realidade atualmente.
E isso fica mais claro quando Al Ewing, o escritor designado pela Marvel para mexer em suas engrenagens nos últimos anos, exagera cada vez mais nos poderes que tem dado ao Venom em seu atual arco como roteirista. Em Venom #29, lançado recentemente, Eddie Brock viaja no tempo para um futuro distante e descobre o “Venom World”.
A forma final do simbionte Venom nada mais é do que uma versão planetária gigante do simbionte, com continentes totalmente formados, juntamente com uma boca gigante com presas — o que provavelmente permite-lhe alimentar-se de outros planetas. Algo bem parecido com Ego, o Planeta Vivo.
Ainda não dá para saber até onde a Marvel vai deixar Ewing viajar para decretar de vez a nova importância dos Klyntar na Marvel, mas, para um personagem que nem tem tanta complexidade assim, isso tudo já parece estar indo longe demais. Seguimos acompanhando até onde vai o absurdo.