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Huawei e ZTE devem ter vendas banidas nos Estados Unidos

Por| Editado por Wallace Moté | 13 de Outubro de 2022 às 15h45

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Imagem: Camila Rinaldi/Canaltech
Imagem: Camila Rinaldi/Canaltech
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A Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês) deve começar a impedir a homologação de produtos da Huawei e ZTE nos Estados Unidos. Novos documentos do órgão citam questões de segurança nacional como motivação para a decisão, uma discussão que vem se arrastando desde 2019 e acarretou no derretimento da divisão mobile da Huawei.

O FCC atua de forma semelhante à Anatel no Brasil. Ou seja, sem as certificações correspondentes, os itens destas marcas teriam suas vendas oficiais impedidas por lá, inviabilizando qualquer prática de mercado formal.

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Os conflitos entre o governo dos Estados Unidos e as marcas chinesas já trazem manchetes desde o ano de 2019, quando as firmas entraram em uma lista proibida. Porém, de 2018 até 2021, cerca de 3 mil itens da Huawei foram aprovados pelo FCC.

Mesmo assim, em 2020 o próprio FCC designou a Huawei e ZTE como “ameaças à segurança nacional” em redes de comunicação. Com isso, companhias americanas tiveram cerca de 8,3 bilhões de dólares barrados pelo governo, em capital que seria utilizado para compra de equipamentos das duas empresas.

Banimento de Huawei e ZTE tem base em votação de 2021

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O banimento proposto atualmente foi tema de votação em 2021, com apoio do FCC. Na época, cinco companhias foram incluídas na lista de ameaças: Huawei Technologies, ZTE, Hytera Communications, Hangzhou Hikvision e Zhejiang Dahua.

Mais empresas entraram para a relação neste ano: AO Kaspersky Lab (da Rússia), China Telecom (Americas), China Mobile International USA, Pacific Networks e China Unicom.

De acordo com a presidente do FCC Jessica Rosenworcel, as novas medidas deverão retirar equipamentos pouco confiáveis do país:

“Deixamos oportunidades para o uso de equipamentos [da Huawei e outras marcas chinesas] nos Estados Unidos por meio de nosso processo de autorização. Estamos propondo o fechamento desta porta.”
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Alguns meses atrás, a embaixada da China em Washington fez protestos em relação às determinações, alegando que se tratariam de “abuso do poder do Estado, e um ataque malicioso a empresas chinesas de telecomunicações, sem bases factuais”.

Agora, Rosenworcel circulou a documentação do banimento para três outros comissários para aprovação final. Após este processo, as marcas devem ter sua atuação ainda mais afetada nos EUA.

Fonte: Reuters