Lista de e-commerces não indicados pelo Procon cresce e já chega a 300 endereços
Por Caio Carvalho | 29 de Outubro de 2013 às 15h04
As festas de Natal e Ano Novo sempre trazem oportunidades para gastar menos e comprar bons presentes. Mas também é uma das épocas que você precisa ficar de olho para não cair em golpes, principalmente se você costuma fazer compras pela internet.
Para reforçar a segurança online dos consumidores, o Procon-SP atualizou a chamada "lista negra" da internet, que agora conta com 323 páginas que não devem ser acessadas na hora de comprar qualquer produto pela web. Você pode ver a lista completa clicando aqui.
Só em 2013, o órgão de defesa do consumidor adicionou à lista cerca de 100 estabelecimentos fradulentos. De setembro até o começo de outubro, 18 novas páginas foram acrescentadas ao levantamento do Procon.
A instituição considera como impróprios para operação os sites que recebem várias reclamações e não respondem ao cliente, ou aqueles que não oferecem um canal de atendimento ao usuário. Uma pesquisa recente feita pelo órgão concluiu que muitas dessas lojas não possuem nem mesmo o CNPJ.
Vale lembrar que a lista traz lojas adicionadas nos últimos dois anos e, por isso, algumas já podem estar fora do ar. O Procon deve colocar mais estabelecimentos até o final do ano, já que empresas como JFD Eletrônicos e Barato A Jato, apontadas como fradulentas, ainda estão na ativa.
Em todo caso, você consumidor precisa ficar atento aos preços praticados em todas as lojas virtuais, sejam elas famosas ou desconhecidas. É importante checar em sites como Reclame Aqui e até nas redes sociais, como Twitter e Facebook, qual a reputação daquela companhia – se tem muitas reclamações, se entrega o produto dentro do prazo, se não pratica preços abusivos, entre outras características.
Além disso, sempre desconfie de valores muito baixos em relação a outras lojas online e locais que oferecem apenas uma forma de pagamento (via boleto online ou só pelo cartão de crédito, por exemplo).