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Review Logitech G435 | Um headset gamer sem fio com bateria para dias

Por| Editado por Léo Müller | 18 de Fevereiro de 2022 às 15h16

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Review Logitech G435 | Um headset gamer sem fio com bateria para dias
Review Logitech G435 | Um headset gamer sem fio com bateria para dias

O fone de ouvido Logitech G435, da Logitech, é um dos novos lançamentos da marca para o nicho gamer. Pesando pouco mais de 160 gramas, ele é um headset que aposta na portabilidade e praticidade durante o dia a dia. Hoje, vou trazer para você as minhas experiências com o produto neste review a fim de ajudar na sua decisão de compra.

Sem fios e com dois tipos de conexão junto aos dispositivos — Bluetooth e Lightspeed —, o G435 pode ser uma excelente opção entre as muitas disponíveis no mercado.

Suas conchas de espuma também são removíveis, facilitando a higienização delas, além de aliar conforto, qualidade e estilo em um único produto, já que existem três cores diferentes para escolha.

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Porém, será que ele é realmente bom? Pude testá-lo por quatro dias direto e venho te contar sobre a minha experiência de uso nesse período. Confira na nossa matéria.

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Design e Construção

O Logitech G435 é um fone de ouvido gamer muito leve e portátil. Por utilizar tecnologia Lightspeed e Bluetooth, o usuário terá a liberdade de usar um headset totalmente sem fios, além de possuir uma bateria com excelente autonomia.

Sua estrutura é feita integralmente em plástico rígido de boa qualidade, com espumas na região dos ouvidos e nível de regulagem nas laterais. Há também um tecido de proteção para a haste superior do fone, mas sinto que a fabricante poderia ter colocado mais material nessa parte. Digo isso porque, após algumas horas de uso, pude sentir um pouco de incômodo na cabeça.

Um dos pontos positivos dele é que as conchas do fone podem ser retiradas e lavadas. Quem é gamer sabe o tanto que essa parte costuma ser um problema em alguns outros modelos, já que nossas orelhas acabam suando em dias mais quentes, e lavar essa parte pode fazer uma boa diferença na parte da higienização e cuidado com o produto.

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Existem também alguns botões e indicadores no próprio G435, sendo eles:

  • Botão liga/desliga;
  • Botão para aumento/diminuição de volume;
  • Botão para mutar/desmutar o microfone;
  • Led para indicação de funcionamento/troca de modo;
  • Microfone.

Por fim, ele é vendido em três cores diferentes: black/neon yellow, blue/raspberry e off-white/lilac.

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Desempenho em Jogos

O G435 é um headset gamer e, com isso, existem algumas atribuições que devem ser levadas em consideração na hora que o usamos nessas situações. Começando pela tecnologia Dolby Atmos, presente nesse modelo e responsável por entregar maior imersão dentro dos jogos, além de um efeito “surround” mais detalhado.

Sabe aquelas situações em que precisamos diferenciar esquerda e direita? Principalmente em jogos de FPS? É nessas horas que avaliamos se o desempenho entregue pelo fone é suficiente. E adiantando: sim, ele cumpriu com seu propósito, sem nenhum problema.

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Sempre gosto de jogar alguns games de tiro durante o teste, já que eles são mais focados na parte tática e estratégica. Não que outros games não sirvam como parâmetro, mas esse foi o jeito mais preciso que encontrei de fazer essa averiguação.

Logo, pude notar a diferença entre os lados sem dificuldade, principalmente nas situações intensas em que muitos adversários se encontravam em um mesmo local. Também existe diferença perceptível no áudio quando o inimigo está acima ou abaixo de você, facilitando a orientação durante os momentos mais tensos.

Conectividade e Latência

A conexão Lightspeed — feita através de um receptor conectado na porta USB-A do computador — também ajuda bastante, já que não notei nenhum tipo de latência durante a ação na tela e o som no fone. Dispositivos sem fio costumam apresentar características negativas nessa parte, mas, no caso do G435, ele cumpriu com sua função de maneira exemplar.

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Porém, serei sincera: quando passamos para o Bluetooth, é possível notar um pequeno atraso entre a ação e o som, mas nada que eu considere grave. Joguei algumas partidas de Call of Duty: Mobile e esse detalhe não me atrapalhou, mas preciso ser transparente em dizer que essa questão ocorreu durante meus testes.

Qualidade de Som

A qualidade sonora do G435 é boa, mas não é excelente. Apesar de sua construção com drivers de 40 mm, senti que a voz, em alguns momentos, é um pouco abafada, principalmente em músicas. Senti também que os graves, batidas e sons de alta frequência existem, mas não possuem grandes características a serem mencionadas.

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É possível notar a diferença entre eles, assim como perceber que eles não perdem a potência durante o progresso da música, mas sinto que poderiam “brilhar” mais em alguns momentos. Ele tem um bom nível de volume, além de contar com um limitador opcional, caso o usuário prefira configurar dessa forma.

Vale lembrar que sempre utilizo a mesma seleção de músicas nesses testes, já que dessa forma consigo avaliar mais adequadamente os fones de ouvido no geral.

Microfone

Já o microfone tem seus altos e baixos. Ele é bom para sua proposta, mas não tem grandes características a serem mencionadas. O único ponto negativo que eu notei foi que, quando ele é utilizado no volume máximo, acaba perdendo a qualidade da voz, trazendo uma espécie de “chiado” durante o uso.

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Por ser um microfone interno, é normal que parte da sua qualidade seja perdida no processo, já que ele fica mais suscetível aos ruídos que ocorrem em volta do usuário. Logo, isso não é, necessariamente, um defeito, já que boa parte dos headsets dessa mesma faixa de preço teriam comportamento parecido.

Bateria e Carregamento

Esse é um dos pontos que eu mais gostei no G435: a autonomia da bateria. Cheguei a utilizá-lo por quatro dias seguidos durante todo o expediente de trabalho e notei seu baixo consumo no período.

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Após oito horas de músicas sendo tocadas ininterruptamente, foram consumidos somente 10% da bateria, superando com folga a informação passada pela fabricante de 18 horas de reprodução.

Ressaltando que ele não tem nenhum tipo de cancelamento ativo de ruído ou outra tecnologia que pudesse influenciar no aumento ou diminuição em seu tempo de uso. Ele também desliga automaticamente assim que percebe que o fone não está sendo usado, poupando e guardando ainda mais energia.

Como não consegui zerar a bateria durante o tempo em que ele esteve comigo, não pude averiguar o tempo de recarga até 100%. Seu padrão de carregamento é do tipo USB-C para USB-A, acompanhando o cabo na caixa.

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Ficha Técnica

  • Conectividade: Lightspeed e Bluetooth;
  • Conexão: USB-C para USB-A (fone); USB-A (receptor);
  • Peso: 165 gramas;
  • Dimensões: 163 x 170 x 71 mm;
  • Drivers de áudio: 40 mm;
  • Resposta de frequência: 20 Hz – 20 kHz;
  • Impedância: 45 ohms;
  • Sensibilidade: 83,1 dB SPL/mW;
  • Volume máximo: < 100 dB com limitador opcional a < 85 dB.

Concorrentes Diretos

Existem alguns fones sem fio disponíveis no mercado, mas dentre as experiências e testes que já fiz, o Cloud Stinger Core é o fone escolhido por mim como concorrente direto do G435. O Stinger é um fone com boa qualidade sonora, além de disponibilizar o áudio 7.1.

Ambos foram construídos com drivers de 40 mm, mas, na minha opinião, acho o headset da HyperX mais completo nessa parte. Lembro que quando o utilizei, notei graves presentes e fortes, junto de sons de alta frequência e vozes bem cristalinas. É preciso lembrar que estamos falando de fones mais baratos, logo, entregam sua construção de forma condizente com o preço.

É normal que existam dispositivos melhores e com áudio impecável, mas costumam custar bem mais caros e sair da curva do custo-benefício que percebemos nas duas versões. A duração da bateria é parecida entre eles, ficando entre as 17/18 horas, aproximadamente.

Existem dois diferenciais perceptíveis neles, sendo elas o microfone e a conectividade suportada. Enquanto na versão oferecida pela Logitech temos as conexões Bluetooth e Lighspeed — feita através do adaptador disponibilizado na caixa —, a HyperX só oferece a opção com o receptor de dados, exatamente igual na tecnologia ofertada pela marca suíça.

Já com relação à posição dos microfones, o G435 fica localizado na parte interna, enquanto o do Cloud Stinger, externamente, além da presença de cancelamento de ruído ativo no modelo da norte-americana.

Logo, posso afirmar que ambos os produtos são excelentes, ficando a critério do usuário escolher o que mais agradá-lo.

O preço deles varia entre R$ 550 a R$ 600, aproximadamente.

Conclusão

O G435 é um fone simples, mas com boa qualidade de construção. Seu corpo é bem leve, possibilitando o uso por muitas horas sem incômodo. Apesar de sentir falta de um reforço na espuma da haste, creio que esse não será um problema para boa parte dos usuários.

A parte sonora não decepciona, mas sinto que alguns conteúdos e músicas ficam com as vozes abafadas e em segundo plano, mas entendo perfeitamente que a proposta desse tipo de headset é outro, mais focado para os jogos no geral.

E, falando em desempenho nos games, posso dizer que essa parte realmente foi bastante positiva e me agradou em diversos aspectos. A presença da tecnologia Dolby Atmos deixava o “surround” mais fiel e imersivo, além de ajudar a perceber em que local o inimigo estava localizado.

Sua autonomia de bateria também impressiona, já que o utilizei por muitos dias seguidos e sequer consegui chegar perto de acabar com ela em sua totalidade. É, de fato, um fone sem fio.

A única parte que algumas pessoas podem não achar tão boa é o preço, já que R$ 550 é um valor alto para um produto considerado de entrada. Tirando esse detalhe, ele é um bom headset de ouvido gamer sem fio para jogar por horas a fio.