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Tesla para produção, corta salários e coloca empregados em licença

Por| 08 de Abril de 2020 às 12h29

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Divulgação / Tesla
Divulgação / Tesla
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A Tesla deve parar a sua produção nas fábricas dos Estados Unidos pelo menos até 4 de maio. A informação foi confirmada pela companhia em comunicado enviado a seus funcionários, ao qual o TechCrunch teve aceso. A paralisação também será acompanhada de cortes de salário, entre 10% e 30%, além de licença para grande parte dos funcionários.

Executivos de alto escalão, como vice-presidentes e diretores, terão cortes de 20% a 30%, enquanto o restante da força de trabalho sofrerão redução de 10% em seus proventos. A expectativa é de que o pagamento volte ao normal somente a partir de julho.

Além disso, quem não puder trabalhar de casa ou não esteja em posições consideradas emergenciais dentro da empresa vai ser colocado em situação de licença, ao menos até 4 de maio.

A medida faz com que os tralhadores ainda tenham uma relação empregatícia com a Tesla, mas eles não receberão salário no período. A medida, contudo, mantém os benefícios de saúde e permite que os funcionários peçam auxílio ao governo no momento. O e-mail enviado aos funcionários, inclusive, direciona os licenciados para isso.

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A Tesla espera que a situação possa se normalizar em maio. “Continuamos mantendo apenas as operações mínimas críticas e esperamos que nossas fábricas nos Estados Unidos retornem à operação normal em 4 de maio, caso não haja mudanças significativas”, disse a companhia.

A empresa tem operações em várias regiões do país, sendo as maiores em Freemont (Califórnia) e Buffalo (Nova Iorque). Atualmente, ela mantém apenas os trabalhos em setores de infraestrutura de recarga de energia.

Apesar do problema, a empresa já disse que deve ter capital de giro para conseguir passar pela crise. Recentemente, a Tesla recebeu US$ 2,3 bilhões, o que elevou o caixa a US$ 6,3 bilhões. A gigante ainda conta com linhas de crédito na casa dos US$ 3 bilhões.

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Fonte: TechCrunch