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Qual é a melhor tecnologia para o meu negócio?

Por| 10 de Janeiro de 2018 às 07h45

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peshkova/Depositphotos
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* Por Paulo Morais

“A tecnologia move o mundo”, já dizia Steve Jobs vendo sua empresa liderar o ranking das marcas mais valiosas do mundo. Há quem não concorde, mas a tecnologia é um organismo vivo na sociedade e todo pequeno (ou grande) avanço provocado por ela é um caminho sem volta. Quantas vezes você já se pegou pensando: “como eu conseguia viver sem isso?!”.

Quando a gente descobre um novo recurso tecnológico e decide aplicar no dia a dia, geralmente pesquisamos sobre aquilo (ou alguém nos ensina) e está tudo certo. Mas agora me responda: você faz ideia de como é isso no mundo dos negócios? Já se perguntou como as empresas aderem às novas tecnologias, tendo o discernimento do que é aplicável ou não àquela realidade e objetivo empresarial?

Pois bem. Hoje o mercado conta com um profissional integrador que assume o papel de ser o elo entre o negócio e a tecnologia. Eles são chamados de BRM´s (Business Relationship Managers) ou BP (Business Partner). Em algumas empresas, áreas específicas dentro de TI são criadas para realizar essa função, pois a relação entre tecnologia e negócio está cada vez mais simbiótica.

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O objetivo do integrador em um projeto é unir, em prol de um mesmo objetivo, a área demandante com a área fornecedora do sistema. Ele irá atuar como viabilizador das atividades necessárias para que o projeto atinja os resultados esperados.

O integrador é, nesse contexto, o profissional que associa todas as competências técnicas com as competências adicionais de conhecimento em projetos, relacionando-os ao negócio (ou área funcional responsável), o que torna mais efetiva a condução do mesmo.

Essa necessidade deve-se ao fato das áreas de negócios não terem conhecimento técnico adequado para discutir requisitos de sistema na linguagem que seja suficiente para o time de tecnologia entender por se tratar, geralmente, de assuntos com alta complexidade. O contrário também se aplica.

É por essas e outras que, em diversas ocasiões, a equipe de tecnologia encontra dificuldades em propor soluções técnicas que melhor atenda o negócio. Essa dificuldade, infelizmente, traz o estigma para a área de tecnologia como uma simples “tiradora de pedidos”.

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Nesse sentido, o papel do integrador de tecnologia na transformação digital passa a ter um caráter consultivo e estratégico, indo além da implementação de projetos, os quais são meros tradutores das vontades das áreas demandantes. O integrador ajusta os anseios do negócio com o que tem de mais novo em tecnologia como, por exemplo, cloud, Big Data, analytics, mobilidade e redes sociais.

Com a evolução itinerante e incansável do mundo tecnológico, a transformação digital que as companhias estão passando e a necessidade de entrega por resultados cada vez mais rápidos (ao menor custo) pressiona a área de TI para ser cada vez mais assertiva na entrega de valor.

Para você ter uma ideia, um estudo divulgado pelo Gartner mostrou que 84% de CEO’s e executivos acreditam que, em até três anos, haverá uma mudança moderada a significativa na área de TI. A pesquisa também mostrou uma parcela de 9% que vislumbra um avanço tecnológico quase irreconhecível se comparado ao que é praticado hoje.

E aí entramos na seara do investimento. Se você pensar bem, o custo adicional ao incluir a figura do integrador no projeto volta para a empresa em forma de ganhos de tempo, de qualidade em processos e de assertividade nas entregas.

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As empresas ativas e rentáveis do mundo inteiro reverenciam a área de TI e reconhecem a necessidade constante de investimentos. Elas já sentiram na pele que a transformação digital é um tsunami que, de tempos em tempos, dá as caras e é preciso saber tirar o melhor proveito possível.

* Paulo Morais é consultor sênior da Peers Consulting