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Por ordem de Trump, Adobe cancela oferta de serviços na Venezuela

Por| 08 de Outubro de 2019 às 13h30

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Quando você lê qualquer matéria do Canaltech sobre a “Ordem Executiva 13384”, assinada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, imediatamente pensa na situação do governo norte-americano com a chinesa Huawei. Entretanto, outros nomes figuram na lista negra do presidente: o caso mais recente é o da Venezuela, que teve terminantemente cancelada toda e qualquer oferta de serviço no país feita pela Adobe.

Segundo a própria página de perguntas e respostas da empresa, a Adobe está removendo suas ofertas, soluções e produtos do país latinoamericano em obediência à Ordem Executiva 13387. O documento estabelece uma série de empresas e governos considerados não confiáveis pelo mercado norte-americano, efetivamente proibindo por ordem presidencial que companhias americanas façam negócios ou tenham qualquer relação com eles.

No caso da Adobe, uma empresa americana, a Venezuela acabou sendo a vítima. E o caso também não é nada sutil: ainda citando a página da própria empresa, não apenas a ordem se estende às soluções gratuitas da empresa, como também a proíbe de emitir ressarcimentos pelas soluções pagas adquiridas por usuários venezuelanos. Em outras palavras, nem o dinheiro de volta eles terão.

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“Nós somos incapazes de emitir reembolsos. A Ordem Executiva 13384 comanda a finalização de toda ativida com as entidades, incluindo vendas, serviços, suporte, reembolsos, créditos etc.”, diz a página.

A Adobe esclarece que usuários terão até o dia 20 de outubro de 2019 para baixarem seus dados, contas e conteúdo armazenados na nuvem da empresa. Uma vez que a mesma nuvem armazena dados dos clientes e oferece acesso às suas soluções, logo após a referida data, logins e credenciais não mais funcionarão.

A Adobe é uma figura mundialmente conhecida por designers e editores de vídeo no mundo todo: softwares como Photoshop, Premiere, Illustrator e InDesign são majoritariamente usados por profissionais gráficos de vários tipos. O corte à Venezuela, pelo que dá a entender a página, está sendo totalmente atribuído ao governo norte-americano, e não uma vontade da empresa em si.

Não foi possível determinar se outras empresas americanas seguiram o exemplo da Adobe, por enquanto.

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Fonte: Adobe