Microsoft também quer a Apple investigada por supostas práticas anticompetitivas
Por Diego Sousa |

Em meio a investigações da Comissão Europeia e acusações de grandes empresas sobre supostas práticas anticompetitivas da Apple, o presidente da Microsoft Brad Smith revelou recentemente algumas preocupações em relação ao comportamento da rival em torno de sua loja de aplicativos, a App Store, que estaria desfavorecendo outras companhias e serviços.
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Em reunião com alguns legisladores norte-americanos, o executivo da Microsoft, que também é diretor jurídico da empresa, disse que os reguladores deveriam examinar as regras e condições da App Store.
Segundo informações de uma fonte anônima ouvida pelo site The Information, Smith alegou que a "há uma barreira muito maior à concorrência leal quando comparado com o caso da Microsoft e do sistema operacional Windows, quando foi considerada culpado de violar as leis antitruste há 20 anos" — na ocasião, a empresa foi acusada de violar as leis para monopolizar o mercado de navegadores.
O presidente da gigante de Redmond também criticou a exigência de pagamento de 30% feita pela Apple de sobre qualquer transação realizada através de um app no iOS. Acusações desse tipo remontam desde 2019, quando o Spotify denunciou a dona do iPhone a cobrar o chamado "imposto Apple" aos desenvolvedores. Em julho deste ano, o Telegram também a acusou de "destruir startups" com essas taxas consideradas "abusivas".
No próximo dia 27, o Subcomitê Antitruste dos Estados Unidos realizará uma audiência com os CEOs de Apple, Amazon, Facebook e Alphabet, empresa que controla o Google, para discutir sobre práticas anticompetitivas. A decisão foi tomada em junho deste ano após preocupações de que as gigantes da tecnologia estariam suprimindo a concorrência. Curiosamente, o CEO da Apple Tim Cook foi o último a confirmar presença na audiência.
Fonte: The Information